quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Americanos a roubar os céus




O que se segue é um motivo de tremendo orgulho para o blog do TIOrias, por isso gostava que todos partilhassem comigo a minha felicidade e rejubilassem de alegria tal como eu estou a rejubilar neste momento. E o motivo é simples, o prémio Tu Bates Mal Man atingiu dimensões nunca antes imaginadas. Nem pelas melhores expectativas. E digo isto graças ao nosso quarto candidato: o Presidente do Irão quer participar. É verdade, um alto representante de estado também ambiciona este troféu. O que me enche de orgulho. Ora bem, já toda a gente sabe há muito tempo que Mahmud Ahmadinejad não joga com o baralho todo, mas este senhor deu um passo que o pode mesmo levar ao mais importante título da temporada. Este individuo acusou os Estados Unidos da América de roubarem as nuvens do Irão, e serem os responsáveis pela seca que o país atravessa (e isto é um plano realmente diabólico). Segundo Ahmadinejad os “ianques” (é assim que são conhecidos por lá), “estão a desenvolver um plano sinistro para evitar que as nuvens de chuva cheguem ao Irão, mas esta é uma guerra que venceremos”. Antes de mais nada a expressão “nuvens de chuva” parece-me ótima: “Olha aquela ali!” – “Não aquela não é de chuva, deixa-a ir”. Depois gostava de saber que tipo de aviões os americanos usam para roubar nuvens. E como é que pegam nelas. Não consigo imaginar mas parece-me uma tarefa complicada. No entanto parece-me uma jogada de génio de Barack Obama, que podia perfeitamente em 2 dias rebentar com aquilo tudo, mas assim parece que não está a fazer mal a ninguém, e no fundo está a deixar alguns milhares de pessoas ali expostos ao sol, sujeitos a morrer com cancro da pele, dia após dia. Assim sendo penso que as Nações Unidas têm que organizar uma reunião de emergência para por cobro a isto, que esta situação não pode continuar assim… E já agora podem abordar também o roubo dos Himalaias, das Cataratas de Vitória e do deserto do Saara… ninguém me tira da cabeça que aquilo ficava tudo em Massamá…

MAHMUD AHMADINEJAD - candidato número 4 ao prémio - TU BATES MAL MAN
(se queres votar neste candidato é só ligares para aquele número dos outros que já não sei e marcar 04 no fim... ou então lê só e não faças nada porque no fim quem escolhe o vencedor sou eu de qualquer maneira...)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mortos só fora do SmartPhone




E agora é que o programa de Iva Domigues com a bruxa foi por água abaixo… As tecnologias ultrapassaram a verdadeira arte da bruxaria, e isso entristece-me. Como é óbvio refiro-me a uma noticia do “The Sun” que dá conta que funerária britânica Dorset (e é bonito ver que também há quem pense em evolução tecnológica para os defuntos), criou um sistema QR (quick response, ou seja, resposta rápida, algo que os médicos que trataram dos malfadados possivelmente não tiveram), baseada num sistema em que cada lápide possui um chip (já faziam falta campas destas), que permite aos portadores de um dispositivo de Internet móvel, aceder à vida passada do falecido. Explicando: Pela módica quantia de 378 euros (que não é nada para quem quer ter uma última morada XPTO), a Dorset cria uma biografia do vosso ente-querido e coloca na Internet, apenas disponível para quem tiver o sistema QR. O objetivo, segundo os responsáveis, é preservar a memória dos indivíduos que já partiram desta para melhor (ou pior, depende, mas agora já podem ligar e perguntar). Porque segundo Stephen Nimmo, responsável por esta vanguardista ideia, as pessoas de vez em quando andam a passear pelos cemitérios (e se este não é um sitio agradável para se passear não sei qual será), e querem saber quem é determinada pessoa, e não podiam (agora podem graças a este brilhante criador). Eu confesso que isto me ajudará muito. Quantas vezes não andava eu a passear pelo cemitério, e passava juntos às lápides e pensava: “Hum… quem será esta senhora? Tudo bem, sei o nome dela, a sua data de nascimento e falecimento, mas quem será ela? O que fazia? Quantos filhos tinha? Como gostava do bife?” E não obtinha respostas, o que me irritava profundamente. Vai daí à falta de dispositivo móvel que me auxiliasse nas minhas inquietações, tinha que ir para casa a correr, enviar um mail à bruxa da TVI, candidatar-me ao programa, mas nunca fui chamado para tal espetáculo. Agora percebo porquê. O número de pessoas com as mesmas questões que eu, deve ser enorme. Enfim, mais uma vez vale-nos a tecnologia, eu como gosto de estar um passo à frente estou a pensar numa rede social baseada no mesmo propósito… pode ser que resulte.

Obter mais sexo: manual de instruções




Querem informações preciosas? Informações que podem mudar a vossa vida? Então prestem atenção no que o TIOrias tem para vos dizer (coisa que aliás deveriam fazer sempre), e preparem-se para sair de casa, porque depois disto vão ter que correr para a Moviflor (por isso não vale a pena tomarem banho porque chegarão lá todos transpirados de qualquer maneira). Antes de mais nada aviso que a base cientifica para tudo o que aqui será explanado é um estudo da loja de produtos on-line Littlewoods, portanto quem não acreditar nestes consagrados estudiosos pode desde já fechar o artigo (a sério não o faça que isto é importante). E é importante, no campo sexual como é óbvio (quando eu começo com uma introdução deste tipo, a dar extrema valorização ao que vou dizer normalmente é para falar de copulação). E de que maneira podem conseguir mais sexo sem terem que recorrer a duas suecas sem o conhecimento da vossa parceira/o (a única coisa sueca que no caso vos pode dar uma preciosa ajuda é o IKEA). “Conseguir mais sexo? Onde?” Estão certamente já todos a pensar. “Será que tenho que virar o verdadeiro macho latino? Como o faço?” Não, nada disso, antes pelo contrário, curiosamente tudo parte de um conceito bastante amaricado: a decoração de interiores! É verdade, se usarem a vossa mão mais assiduamente para decorar a casa, ajuda a que a usem menos vezes para fazer outra. E vamos começar por um ponto muito importante: a cor dos lençóis! Aquilo é muito mais que um pano que separa as vossas partes bardajentas (e temo que tenha acabado de inventar uma palavra) do colchão. Aquilo é ao que nós os “jabardos”, costumamos chamar de: chamariz. No fundo é como ir à pesca. E pelos vistos, e segundo este estudo, é muito mais fácil por o peixe a comer a minhoca se as águas forem violetas. Quem usa lençóis vileta pratica o coito 3,5 vezes por semana, caso esta cor esteja esgotada podem sempre optar pelos vermelhos ou pelos azuis celeste (mas não esperem mais que 3,2 e 3,1 vezes por semana respetivamente. Se querem 3,5 têm que esperar pelos violeta, que receio bem estejam já todos esgotados). Mas não é apenas a cor dos lençóis que causa excitação. Não, nada disso. Tudo isto é uma ciência e os pormenores têm que ser bem trabalhados. E assim sendo é preciso ter em conta a textura dos lençóis. Para quem quiser ser um animal na cama, nada melhor do que seda! Seda oferece uma média aos seus utilizadores de 4,25 copulações por semana, deixando o segundo colocado, o algodão, a 1,5 pontos (2,72). A julgar por estes números quem tiver lençóis de seda nem precisa de um parceiro, só ele e os lençóis já fazem a festa. Contudo deixem-me adverte-los para o seguinte: se usarem roupa de poliéster na cama segundo este estudo a probabilidade de acabarem a bater à punheta é bastante grande, sendo assim, esqueçam as fibras industriais quando forem dormir. Para terminar, um último conselho: pintem as paredes de lilás. Segundo estes verdadeiros génios é a cor que mais cocegas faz nos órgãos sexuais quer do homem quer da mulher (esta última frase era digna de aparecer no cartaz cultural). Conclusão: se usam lençóis de seda violeta no vosso quarto com as paredes caiadas de lilás, este texto não é para vocês. Fazem tanto sexo que nem devem ter tempo para comer quanto mais para ler o blog do TIOrias…

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ser vegetariano: um dilema moral




Tenho coisas para dizer (denominador comum que todos os textos neste blog “O TIOrias tem algo para dizer”, e depois vai-se a ver e só diz merda), e desta vez é sobre vegetarianos. Ora bem, antes de mais nada parece-me claro que estamos a falar de gente que não sabe ir à caça. Esta é uma filosofia que presumo tenha principiado no tempo dos povos recolectores, pois todas as filosofias têm raízes ancestrais (menos a filosofia tunning que só fez sentido começar a existir quando foram inventados os carrinhos de choque), e isto foi alguém que nesse tempo não sabia como espetar uma seta no lombo de um rinoceronte e então só comia fruta e vegetal. E o pessoal dizia “Eh ó Alcino tu só comes amoras e rosmaninho, pá?”, e o Alcino do alto da sua moralidade respondia: “Sou vegetariano! E o que eu não dava para viver daqui a 23 mil anos para poder ir à festa do Avante!”. Porque parece-me claro que quem já provou uma folha de couve e uma posta à Mirandesa só pode não saber caçar para optar pela couve (eu já provei ambas, escolho a posta, porque sei caçar. Normalmente no talho do Pingo Doce. Onde compro sempre 20, 15 euros de carne, só para poder pagar com cartão). Mas eu nem quero entrar muito por aí. Eu não sou vegetariano, porque me nego a ser atroz e insensível. A planta é um ser vivo, como nós, tem sentimentos, como nós, gosta de parecer bonita, como a Margarida Rebelo Pinto, portanto parece-me claro que ir lá e cortar-lhe um bocado é magoa-la. Quando passo num campo, e isso agora em Setembro vesse muito, e olho todas aquelas pessoas, de volta das ramadas, ali com a tesoura: “truz”, “truz”, “truz”, a cortar vago por vago, com aquela expressão que só reflete malvadez, como se tivessem ódio na alma enquanto o fazem, e privam a ramada de uma parte de si, parte-me o coração, deixa-me triste e a pensar “que vai ser daquela ramada agora?”. Ainda outro dia estava a ver uma corrida de touros e nem me consegui concentrar na última lide porque só me vinha a cabeça o sofrimento daquelas vides que vi serem estrupadas nessa tarde em Santa Marta de Penaguião. Aquilo não se faz é desumano. Um caçador, por exemplo, manda dois balázios num coelho e acaba logo ali com o seu sofrimento, um agricultor não, arranca parte por parte, privando as laranjeiras dos seus rebentos. Era a mesma coisa que um caçador entrar na toca de um coelho e lhe tirar as crias, uma por uma, enquanto as ia degolando em frente da indefesa progenitora. Isto pode até ser considerado um comportamento psicopático. Por isso quando virem alguém na rua a comer uma maçã, tenham cuidado com essa pessoa. Nunca se sabe o que podem esperar dali. Está na altura da Disney fazer um filme com uma senhora que pretende arrancar a casca a 101 laranjas para fazer um casaco, vá lá… cor de laranja. E basicamente é isto. E agora desculpem mas tenho que ir arrancar os olhos a um gato para o enterrar vivo no quintal… é que comi uma alface e esta imprudência demoníaca só pode ser retirada de dentro de mim com magia negra…

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Andar à marrada nas paredes




Conhecem aquelas pessoas que vão a pé a Santiago de Compostela? Ou aquelas que mesmo não indo a pé, fazem uma viagem de carro ou uma excursão na “camionete” (as pessoas das excursões não andam de autocarro, andam de camionete) de algumas horas, com dois ou três taparueres de bolinhos de bacalhau? Pois bem, é dessas pessoas que vos quero falar. Estamos a falar de gente que percorre (e tendo como ponto de referência a cidade do Porto) 230km para ir a Espanha mandar uma cabeçada numa parede. Quem diz uma diz duas ou três, consoante a maleita que os afeta. O problema não é a cidade em si, que até é de uma beleza de salutar. É a parede. Porque é que as pessoas mandam uma marrada naquele muro? Acho que ninguém sabe. Parece-me claro que um dia um padre caiu, bateu lá com a testa e os restantes peregrinos acharam aquilo bonito e então agora fazem fila para darem uma também. E acho que seria de louvar se a diocese desta cidade, capital da Galiza, desse pelo menos esta explicação àquelas pessoas que percorrem mais de 2 centenas de quilómetros. Se fossem de lá de perto podiam mandar com a cabeça onde lhes apetecesse, agora assim, uma pessoa andar mais de duas horas de carro e depois sujeitar-se a aleijar-se não me parece bonito. Mas isto não é o pior. Pois bem, o que é que é o pior? O pior são os Judeus. Por exemplo, um Alemão judeu (dos que sobraram) que queira ir ao seu local sagrado, ou seja, Jerusalém, tem que fazer uma viagem de mais de 1 milhar de quilómetros, e não é brincadeira nenhuma, o voo mais barato que consegui encontrar de Berlim para Telavive foi a 636 euros (e se isto não é trabalho de investigação jornalística não sei o que é…), e depois de despender todo este tempo, todo este dinheiro, chegados lá, o que é que eles fazem? Mandam com a cabeça numa parede! E é aqui que começo a perceber que a profissão mais sagrada do mundo é… a de assentador de tijolos! Tudo que for tijolo ao alto, e já tenha passado por lá o profeta não sei das quantas, serve para andar à marrada e extrair os pecados. Tenho a certeza que os Hindus têm lá para a Índia uma parede para andar à cabeçada. Os Muçulmanos não fazem outra coisa, paredes, chão, tecto, o que eles querem é um sítio para bater com a testa. E os Anglicanos também, que o Elton John não gosta de ficar atrás. Todas as religiões têm paredes. Isso é para mim já ponto assente. O que me deixa a pensar se Tom Cruise, acérrimo defensor da sua religião, que já lhe custou 1 divórcio e 4 milhões de euros, percorrerá pelo menos uma vez por mês a estrada 140EB, na sua distância de 4244Km (saber isto mais que trabalho jornalístico é não ter mais que fazer), para ir de Los Angeles a Washington mandar duas ou três cabeçadas nos muros da sede da NASA. Aposto que ele faz isto, é melhor que ficar em casa a bater uma enquanto vê o “Dawson´s Creek”. Por fim apenas avisar que na páscoa o padre da minha paróquia deixou fugir um bocadinho de água benta para cima da minha parede da sala, quem quiser ir lá mandar com a cabeça são 5 euros… quem for a pé ainda ofereço um copo de água… 

Não traías a tua mulher... com o aspirador




Eu tenho um aviso a fazer à comunidade, que ao mesmo tempo é um conselho, em especial para as pessoas do sexo masculino: homens deste planeta, tratem bem as vossas mulheres, façam amor com elas como se fossem princesas, não se esqueçam de dizer que as amam e quando as traírem não sejam estúpidos. Basicamente esta é a premissa inicial. E outra coisa: não brinquem com eletrodomésticos. É verdade. Sei que de certa maneira dizer isto aos “portadores de pila” (e aqui está um novo conceito científico para a palavra “homem”), é bater no ceguinho, porque poucos são aqueles que gostam de brincar com eletrodomésticos (a única coisa que os homens gostam de brincar e se pode comprar na Worten é a televisão e a PlayStation), mas ainda assim aqui fica o aviso. E tudo isto graças ao senhor Richard Anthony que embaraçou toda a espécie masculina por ser burro (quem é burro é burro não me parece se quer apropriado andar à procura de outro adjetivo). E traiu a sua mulher! E não é aqui que ele é burro, burro é agora: e ela descobriu. Pois bem, este lerdo (o pesquisador de sinónimos do Microsoft Word é ótimo) cometeu adultério, mas deixou as cuecas da amante dentro do aspirador. Até aqui tudo bem, coisas que acontecem. Mas depois esqueceu-se de as tirar. Ora, quando a sua esposa, a amável senhora Melissa Smeaton pegou no aparelho, para limpar a casa, ou fazer amor selvaticamente com um queniano (a finalidade já não sei), este não funcionava (normalmente acontece com os aspiradores quando têm cuecas dentro). Como qualquer mulher faz nestas situações, quando não funciona, leva-se para arranjar. E na loja de reparações, escusado será dizer que o diagnóstico foi rápido: o aspirador sofria de uma “cuecalite”. Como qualquer aspirador que sofre desta patologia, este foi sujeito a uma rápida intervenção cirúrgica, e o tumor foi removido. Acontece que a senhora Melissa não reconheceu aquele belo exemplar de roupa interior e começou a desconfiar. Chegada a casa confrontou Richard com aquilo, e depois de ter tentado negar, o homem, como qualquer outro homem que faz amor com aspiradores, acabou por fraquejar e admitir a traição. A esposa pediu divórcio e expulsou-o de casa (presumo que o eletrodoméstico o tenha acompanhado), e agora vive feliz e contente sem o marido adultero em casa, mas em contrapartida, digo eu, numa casa imunda de pó. Moral da história: Quando quiserem trair as vossas amadas esposas/namoradas levem-nas para um hotel. Se estiverem numa de fantasiar com as senhoras da ConforLimpa, e pretenderem fazer uma coisa a três com a vossa amante e uma máquina de lavar louça, ou outra maquinaria eletrónica qualquer, fechem-se dentro da Rádio Popular, deixam os seguranças sair e divirtam-se. Agora com os de lá de casa não, conheço mais que um casal que já se divorciaram por deixarem preservativos usados dentro da Bimby… (“Ai que nojo!”, pensam alguns… é verdade aquilo com peixe anda escapa, agora com carne, nem me falem nisso…)

Ouro que vale... vacas!




Uma notícia do jornal Sul-Africano “Beeld”, dá conta que os atletas do país, medalhados com ouro nos jogos olímpicos de Londres, receberam esta semana o seu prémio por ter conseguido tal feito. E o prémio não podia ser melhor: uma vaca. Quando me refiro a vaca, refiro-me obviamente ao animal, não aos prémios que Bruno Paixão tinha o hábito de receber por executar eximiamente o seu trabalho, no Vila Galé da cidade do Porto, só para que fiquemos esclarecidos. Mas não falamos de um bovino qualquer que algum produtor escolhe e oferece aos atletas, estes têm o direito de ir à ganadaria (uma ganadaria tem vacas ou só touros? Pois não sei, mas também não estou preocupado), e escolher o animal que bem entenderem. Ora é o seguinte, a África do Sul saiu de Londres com 3 medalhas de ouro. Até aqui nada de grave para os produtores, mas qual é o problema? O problema é que das 3, 2 foram nas competições de remo, e ambas conquistadas por duas duplas diferentes: Sizwe Mdlovu (e se este senhor não saia de Londres de ouro, mais ninguém saia) e Mattew Brittain, e a dupla James Thompson e John Smith. Fazendo as contas, são logo 5 vacas. Mas até aqui os atletas são esquisitos. Se aos primeiros dois lhes bastou escolher um bezerro para cada um e negócio fechado, os últimos escolheram receber a sua vaca já trinchada: bifes frescos e carne seca. São pobre e mal-agradecidos. Dão-lhes o estupor do bovino, recompensa mais que suficiente para 4 anos de treino e preparação, e ainda o pedem cortado às postas. Há gente que realmente tem uma desfaçatez imensa. É que segundo o jornal, cada um destes portentos do reino animal vale 700 euros. São menos de dois meses de salário mínimo (que visto bem não é assim tão elevado), em Portugal a coroar 48 meses de trabalho para o evento desportivo mais importante do mundo, e era aqui que eu escolhia um boi só para lhe poder espetar com os cornos no rabo do presidente do Comité Olímpico Sul-Africano. Parece-me bem é que nós extrapolemos isto para Portugal, porque de facto poupa-se muito dinheiro: Uma saca de alheiras para o Emanuel Silva e outra para o Fernando Pimenta e estava a festa feita. Micheal Phelps já protestou junto dos criadores de Bovinos do Novo México, pedindo igual recompensa, trocando as medalhas de ouro por vacas, basta-lhe comprar uma loja e pode abrir um McDonalds…   

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dar uma "curte" no Oceano Atlântico




Eu como normalmente estou sempre a pensar em alguma coisa, tenho montes de ideias, e teorias, todas elas recheadas com uma grandíssima dose de estupidez e parvoíce, hoje tenho outra. E o assunto não podia meter mais água: É o Titanic! E quando me refiro a Titanic, refiro-me aquele realizado por James Cameron. Para mim o Titanic é um filme, não é um barco… E é um filme, que tal como o dito barco, na minha opinião tem alguns buracos. Desde logo a duração do filme: Esta longa metragem tem 3 horas e 15 minutos e conta uma história que durou menos de 4 dias! Ou seja, é uma hora por dia. Se a “Volta ao Mundo em 80 dias” fosse produzida com a mesma correlação, passávamos mais de 3 dias fechados numa sala de cinema, o que parecendo que não pode ser até um bocadinho claustrofóbico. E depois, intriga-me a descrição do filme. Quando as pessoas falam em Titanic, falam de uma enorme história de amor! Grande história de amor? Eles conheciam-se há 4 dias! Nem isso, provavelmente. Aquilo quanto muito foi uma “curte”. Ou seja, James Cameron, fez um filme de 195 minutos, baseado numa “curte”. Parece-me mal. Desde logo porque quem conhece o TIOrias sabe que ele tem um certo dilema moral para com as pessoas que dão “curtes” e é aqui que a Kate Winslet morre para mim (o Leonardo Di Caprio, não esse morre logo no fim do filme). E para além disso temos que ver isto da seguinte maneira: Se Cameron ganhou 11 óscares com uma “curte”, imaginem o que ele não conseguiria com uma história de amor. A verdade é esta, aquele iceberg é tudo que separa o realizador de fazer verdadeiramente história. Em 1998 Titanic igualou os 11 óscares que haviam sido ganhos por Ben-Hur em 1960, mas a mim ninguém me tira da cabeça que se não tinha sido aquele pedaço de gelo flutuante Cameron só parava nos 25! (que corresponderia a todas as categorias a concurso). Incluindo melhor filme animado. Estou completamente convencido que mais 30 minutos de história, uns ventos um bocado mais fortes a empurrar o barco e aquele navio só parava no filme “Madagáscar”. Outra coisa que me faz confusão: durante aquela eternidade de 4 dias que passaram juntos (para quem já viu o filme 30 vezes é uma vida), Jack e Rose acabaram mesmo por dormir juntos. É o seguinte: Eles não fizeram amor dentro daquele coche. Quando se “vai para a cama” com alguém ao fim de 4 dias, não se faz amor, nó máximo: “manda-se uma”. Portanto, Leo e Kate: mandaram uma! E mais uma vez Kate Winslet desilude-me: Ela vai dar uma, para as traseiras de um coche, com um gajo, que se nós formos a ver bem, a única coisa que fez foi passar a tarde a ensina-la a cuspir para cima das outras pessoas. E é aqui que o TIOrias aprende alguma coisa: É assim que se “bate o coro” no Oceano Atlântico! A sorte? O TIOrias não bate o coro a ninguém, não vá acabar a “mandar uma” com uma gaja com quem “curtiu” na noite anterior, que para além disso era uma pega que já estava noiva de outro homem, nas traseiras de um coche, para depois a cabrita, quando ele mais precisar o mandar para a água gelada para se safar ela…

(Mais recentemente foi lançado um filme com o título: Titanic 2. Parece-me ser daquele tipo de coisa que eu terei uma certa reticência em ver. No entanto parece-me que, seguindo esta tendência, a produção, por parte de Mel Gibson, de “A Paixão de Cristo 2”, já tarda…)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fanny, Canuco e Vida Loca




Há dois meses na Grécia, longe de Portugal, e apenas ouvindo as noticias, e embora já tendo ouvido falar de tal acontecimento, apenas há dois dias atrás cometi, aquilo que agora sei ter sido uma imprudência, a loucura de visualizar o vídeo, ou vídeo musical, como queiram chamar, da artista Fanny Rodrigues com alguém, que se a memória não me atraiçoa tinha o belíssimo nome de Canuco. O vídeo conta também com a participação do Sr. Fernando, pai do vasilhame cantante. E eu como não poderia deixar de ser, estou chocado. Para começar porque não sabia que existiam pessoas chamadas Canuco a habitar o mesmo planeta que eu. E depois, porque desde que o Modelo foi unido aos hipermercados Continente, julguei, mal pelos vistos, que não ia ter que levar mais com a Popota (as saudades que eu tenho da Leopoldina). Mas a verdade é que este vídeo me quis querer saber mais sobre esta nova estrela da música portuguesa, e perceber: mas afinal quem é realmente Fanny Rodrigues? Pois bem e é aqui que descubro que Fanny tem uma pequena biografia na Wikipedia. Ou seja, num site onde figuram biografias de nomes, de tão variadas área como Isaac Newton, Steven Spielberg ou Michael Phelps, surge também esta rapariga que, graças a isto, vim a saber que tem 20 anos e era originária de Estarreja, tudo informações da mais alta importância (Para que conste o TIOrias ainda não tem uma biografia na Wikipedia, pois ainda me faltam 10 pontos para os 190 de Q.I de Newton, 2 nomeações para igualar as 10 de Spielberg nos Globos de Ouros, 3 medalhas para quebrar o record de Phelps, e exatamente 50kg para chegar aos 112 de Fanny Rodrigues, até lá não me sinto preparado). Depois soube também que é assistente dentária, o que me parece estranho, alguém que perde tanto tempo a obrigar os outros a estar calados não feche a matraca e nos deixe sossegados, e que o seu objetivo era ser médica legista. Parece-me interessante, podia começar pela autópsia do Canuco, depois fazia a dela. Não me parece que ela esteja com essas ideias. E no final, remata o seu perfil em beleza, com a frase: “O maior sonho de Fanny é ser sempre feliz”. Não sei se ela consegue. A menos que nunca visualize o vídeo, que ela mesma fez, que postou no youtube. E interessante também é o facto de esta amiga já ter um grupo de fãs, que, digo eu, devem ser uns atrasados mentais (não consegui nada melhor que isto para reproduzir o que penso acerca do assunto). E agora vocês questionam-se: mas afinal o que é que tu queres com isto? E eu respondo: Yo quiero é vida loca!
*Adorava saber o número de pessoas que calculou quanto é que eu peso com as informações que dei acima…

Dar Baile à Troika!




Os Gregos são uns meninos, que só querem atenção, e que andam por aí armados em rebeldes e em crianças indisciplinadas, para ver se o resto da Europa anda com eles ao colo. Pois bem, mas nem isso sabem ser. Portugal anda um passo à frente desta gente, e dos espanhóis e italianos e demais países falidos pelo velho continente a fora. Se calhar foi por nós termos tido no passado os “Morangos com Açúcar – Geração Rebelde”, que provocou de facto rebelião em muita gente, especialmente nos adolescentes e com grande preponderância a nível de penteados extravagantes, o que é certo é que no que toca a indisciplina nós somos os maiores. Se não veja-se: não nos bastava ter cavado um buraco por baixo do banco de Portugal onde nos podíamos enfiar nós, outros tantos como nós e ainda cabia lá a Margarida Marante. Ter pedido dinheiro emprestado para o tapar, e logo um valor que dava para bater 800 vezes a cláusula de rescisão do Hulk (não sei quem foi o empreiteiro que foi lá tapar este buraco, mas por este orçamento deve ter sido o mesmo a quem as Estradas de Portugal concessionaram a construção do túnel do Marão). Depois todos os trimestres vemos a nossa situação económica ameaçar os prazos de pagamento a que nos propusemos, e isto porque o Bloco ainda não chegou ao governo se não, não pagamos é nada, vamos andar todos demasiado pedrados para fazer contas. E se até aqui os helénicos ainda podiam rivalizar connosco no ranking da indisciplina, nós agora também roubamos os senhores da Troika! Pumba. Peguem lá. Aconteceu com o austríaco, Albert Jaeger, representante do Fundo Monetário Internacional no nosso país, que ficou sem a carteira no elétrico 28, quando se dirigia para o castelo de São Jorge, para penhorar aquilo, presumo eu. A culpa para começar foi dele, segundo fonte do jornal “i” (que é de longe o jornal do mundo com o nome mais imaginativo… se calhar é daí que vem o i), as carreiras 15 e 28 são as mais escolhidas pelos larápios (e parece-me interessante que o jornal i saiba isto e a policia não). Sendo assim, se o senhor Jaeger (ou o senhor a tua carteira “Jáera), andasse informado em relação aos locais onde os ladrões gostam de exercer as suas funções em Portugal, em vez de andar por aí a vasculhar as contas do SNS e da Segurança Social (como se lhe dissesse respeito quantas reformas recebe o Mário Soares) provavelmente regressava para a Áustria com a tralha dele toda. Para terminar, parece-me óbvio que se este carteirista se der a conhecer vai ter as honras de abertura do próximo comício do PCP, ou um lugar na direção do Bloco de Esquerda (o que bem visto não será assim tão difícil num futuro próximo pois pelo que tenho percebido, desde a saída de Louçã do lugar de coordenador, 76,6% dos militantes do Bloco, vão fazer parte da direção do Bloco…)    

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A delicadeza de um "Amo-te"




Já ouviram aquela expressão: “Quem ama não trai?”, o TIOrias já. E “quem ama não esquece?”, o TIOrias já. E “quem ama não abandona?”. O TIOrias já ouviu também. E “quem ama não despreza?”. Outra que o TIOrias já escutou. E “quem ama não mente?”. O TIOrias está farto de ouvir esta. E sabem a que conclusão é que o TIOrias chegou? Que vai-se a ver e quem ama não pode fazer merda nenhuma. Isto do amor é muito lindo mas é um colete-de-forças. E trás imensos problemas. Especialmente ao fim de semana. Esta uma pessoa muito descansada na pista de dança rodeado de boas caras, e não pode fazer nada porque está preso às “leis do amor”. E muito provavelmente se fizer alguma coisa, vai acabar por cometer grande parte destes crimes. Ou seja, vai trair, logo a seguir vai ter que mentir e quem sabe abandonar e esquecer porque a gaja que comeu na pista do Pachá era melhor que a namorada. Eu como não gosto de quebrar leis, faz-me sentir sujo e criminoso, não amo: adoro. Uma pessoa sai de casa, normalmente a um sábado à noite, e diz: “querida, adoro-te!”. E pronto está livre para trair, esquecer, abandonar, desprezar e mentir. É incrível a nossa língua (em vários sentidos, mas neste caso estou a falar do ponto de vista estritamente linguístico), e como uma palavra pode alterar tudo. É uma espécie de exorcismo. Portanto, o que eu proponho é: amar de segunda á quinta e adorar de sexta a domingo. Do ponto de vista romântico continua a ser fofo, porque fazendo as contas (é lindo quando alguém vê o amor do ponto de vista matemático), uma pessoa continua a amar mais dias do que aqueles que adora. São quatro contra três. As namoradas não têm razão de queixa (que tipo de rapariga se queixaria de ser amada 4 dias por semana?), e nós continuamos a ter tempo para a tourada. Eu até penso que isto pode trazer mais estabilidade e felicidade à relação. Caso saiam de casa e tenham em mente uma orgia com três Russas vestidas de faxineiras, aconselho-vos a ficar por um: “querida, gosto muito de ti!”. Porque mesmo quem é adorado pode levar isto a mal. Sei que acabei de fazer muitos casais felizes, com uma solução eficaz, que acabei de lhes dar um balão de oxigénio para o seu relacionamento, no entanto sinto-me bem só em saber que vos fiz encontrar uma luz ao fundo do túnel, o TIOrias não procura reconhecimento, apenas gosta de ajudar… e de arranjar boas desculpas para o chavascal… 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Angelina da Roménia e o Maricas




Para quem acha que a vida de taxista é entediante pode começar desde já a desenganar-se. Não é. Aliás bastante pelo contrário. E digo mais, ser taxista na Roménia é atingir o topo da adrenalina. É melhor que jogar GTA na vida real. Que o diga Nicolae Stan, que depois de levar uma cliente a casa e esta lhe ter pedido para descarregar as malas, desejo ao qual, como qualquer cavalheiro, Stan acedeu, o obrigou a ter sexo com ela. Isto assusta-me, ir a casa levar uma velha de 75 anos e depois ela me querer obrigar a ter sexo com ela, junto da aparadeira. Mas aí é que está. Não era uma velha de 75, mas sim uma menina de 30, que segundo o taxista era tal e qual Angelina Jolie, só que com o nome de Luminita Perijoc, o que na minha opinião é muito mais erótico (eu tenho uma lista em casa de nomes em ordem eroticamente crescente e Luminita está penso eu 115 ou 120 posições à frente de Angelina). O senhor Stan (maricas pá!) rejeitou satisfazer os anseios sexuais da sua cliente e esta ameaçou-o com uma faca, obrigando-o também a praticar com ela sexo oral (e é aqui que eu começo a pensar em tirar a licença e comprar um táxi). O Maricas (é assim que o vamos começar a tratar agora) resistiu, fechou-se num quarto, não a jogar ao cinco contra um, mas sim para chamar a polícia que o libertou. Agora Maricas pede a Luminita (cada vez que escrevo este nome, sobe 5 lugares na minha lista), uma indeminização por danos causados, pois segundo ele esta abnegada senhora arruinou a sua carreira, pois agora não pode ir para o trabalho pois é gozado pelos colegas por não ter mantido relações com uma sósia da atriz Norte-americana. O caso não é para menos. Isto não é bullyng, é, como se costuma dizer na minha terra, chamar os Maricas pelo nome…
(Ai Luminita o que eu não dava para ter uma faca tua encostada ao meus pescoço…)

Quem quer ser Vera Pereira?




Como normalmente os escritores põem uma nota, numa espécie de dedicatória a alguém, no início dos seus livros, eu sinto-me na obrigação de fazer o mesmo e dedicar tudo o que aqui será escrito aos senhores ministros do Trabalho e da Solidariedade Social, o senhor Pedro Mota Soares, e da Economia e do Emprego o senhor Álvaro Santos Pereira ou como gostem que o tratem: ao Tio Álvaro.
Dito isto, vamos começar por uma questão: Quem caralho é a Vera Pereira? Presumo que toda a gente saiba porque esta senhora deve ser tremendamente importante. Tremendamente habilitada será com certeza. Mas para quem não sabe, digamos que é aquela cujo seu nome apareceu num documento do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), correspondente a uma proposta de trabalho, que depois dos dados, das condições necessárias para preencher a função, na área “outros conhecimentos”, aparecia uma normativa bem clara: só contratar Vera Pereira. Isto para começar facilita de forma extraordinária o trabalho aos funcionários do IEFP, que já têm as coisas alinhavadas para não terem que puxar muito pela cabeça, porque atenderem 600 novos desempregados por dia ainda cansa. E depois demonstra que os portugueses gostam de falar do que não saibam e põem-se logo para aí a mandar bocas no facebook e no orkut (os portugueses que falam com sotaque gostam do orkut), falando que é uma vergonha e mais não sei o quê e piadas do género: “Ai tal ela deve ser é a Vera Pereira da Cunha Valente!”. Não é meus amigos. Para começar não é uma vergonha. Porque não existe “uma pessoa” chamada Vera Pereira. Segundo consegui apurar junto do gabinete do Ministro da Educação Nuno Crato, Vera Pereira é o nome de uma pós-graduação que agora existe em Portugal. Já existiam licenciaturas, mestrados, doutoramento e agora pode-se tirar também esta nova formação que pelos vistos está a cima disto tudo. Portanto a partir de agora quando alguém começar com aquela conversa: (1)“Ai tal eu sou licenciado pela Universidade de Coimbra”. (2) “Ai é, e eu tirei um mestrado na Nova em Lisboa”. (3) “Grande avaria, eu sou doutorado pela Universidade do Porto!”. (Ao que vocês respondem) “Então deixem passar que eu sou Vera Pereirado pela Universidade do Minho!”. E eles abrem logo alas… o respeitinho é muito bonito para com os Vera Pereirados. Esta merda toda para dizer que não houve taxos nem pedidos obscuros, o que aquilo quer dizer, é que só gente que possuísse um “Vera Pereira” poderia concorrer ao lugar vago naquele jardim-de-infância (verdade agora nos jardins de infância ninguém trabalha sem um Vera Pereira, as exigências já começam a ser muito altas). Sendo assim deixem-se de ser picuinhas e comecem é a estudar, que é o que eu já estou a fazer para os exames de candidatura ao “Carlos Simões” que quero começar a tirar no mês que vem…

80cm de prazer em sistema vibratório




Pede-se agora a colaboração de todos os leitores do Blog do TIOrias para tentarmos todos juntos resolver uma situação criada por um crime hediondo, ocorrido na cidade Australiana de North Geelong. É que foi aqui, que um individuo, macabro (muito macabro), resolveu ir a uma loja e roubar um vibrador. Mas atenção que não é um vibrador qualquer, é um vibrador que mede a “modesta” quantia de 80cm. É quase um metro de pénis artificial, com a bateria carregada, pronto para atacar a qualquer momento, que anda por aí perdido. O roubo foi registado pelas câmaras de vigilância e agora a polícia anda a tentar apanhar este larápio de instrumentos sexuais, e já pediu ajuda à comunidade que ao que parece está em alvoroço para tentar capturar este individuo, que segundo a descrição das autoridades é caucasiano (não é de estranhar, se fosse africano já tinha 80cm ao natural e se fosse asiático mal sabia que tinha tarolo), usa barba, é de estatura média e tem cabelo castanho. Portanto, aqui ficam as informações, acompanhadas de um pedido que é: se me virem algum dia sem calças, não me tentem algemar (a não ser que seja com umas algemas de pelúcia), não roubei isto em lado nenhum, nasci assim…

"Dança com Cadáveres"




Uma jovem Russa, que por falta de informação em relação ao seu nome (é bom para ela de facto permanecer essa informação no anonimato), vamos tratar por Makarova (pareceu-me bastante russo este nome), abre um novo capítulo na disputa pelo invejado prémio: “Tu Bates Mal Men”. Por 3 razões: é a primeira mulher a figurar na corrida ao troféu, é também a primeira concorrente que não é originária do maior exportador mundial de atletas nesta modalidade, os Estados Unidos da America, e por último mas não menos importante, porque deixa os restantes candidatos em apuros, porque a proeza desta rapariga é uma coisa em tanto. Ora vejamos a façanha de Makarova: ela vinha no seu Subaru, a carregar no pedal (é uma coisa interessante, normalmente ninguém que compre um Subaru tem uma condução dita normal e zelosa…), pelas, imagino eu, lotadíssimas estradas da região de Nizhny Novgorod (se Nizhny Novgorod não tem estradas cheias de carros, não sei que outro ponto no globo poderá ter), quando embateu num jipe Niva com dois passageiros. Tudo se poderia resolver com umas assinaturas e trocas de informação do seguro e essas tretas todas, não fosse as duas pessoas que seguiam no Jipe terem tido a desfaçatez de falecer (o que esta gente não faz para evitar a burocracia de um acidente de viação, depois querem que haja consciência nas estradas…).  Pois bem, graças isto vem a polícia, os bombeiros, os mirones (que é uma espécie de autoridade especial quando há chapa batida), e onde há tudo isto, há, claro está: a televisão e o emplastro. E foi aqui que Makarova, como dizem os brasileiros “fodeu o geral!”. Quando foi requisitada por uma jornalista para prestar umas palavrinhas sobre o sucedido, esta menina, que definitivamente não joga às cartas com o baralho todo, foi para junto dos cadáveres das vítimas, dançar, fazer poses sensuais enquanto se gabava de não ter sofrido qualquer ferimento enquanto as pessoas que seguiam no Jipe terem ficado naquele estado mortiço. Os russos ficaram perplexos com tal momento, o caso não é para menos, a rapariga dançava mesmo muito mal, eu tenho outro tipo de preocupação, que é: duvido muito que Makarova volte a arranjar emprego um dia, depois de ter feito isto. É que embora parecendo que não a profissão de animadores de funerais já não é tão requisitada como era antes…

MAKAROVA candidata ao prémio – TU BATES MAL MEN (003)
(se queres votar neste candidato o número para o qual deves ligar é o 808 455 (003)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Alcool, a felicidade engarrafada




Aí está. Podem contrariar, dizer que estou errado, que sou estúpido (acontece muitas vezes), mas no fim a ciência vem sempre dar razão ao TIOrias. Eu quando digo as coisas, posso não ter nenhuma base que sustente as minhas teorias, mas a verdade é que, tempos depois (eles normalmente demoram mais que eu), vêm os supostos teóricos catedrados argumentar o que eu já sabia (mas não quero vangloriar-me sozinho atenção, tenho muitos amigos e conhecidos que partilhavam comigo a mesma opinião). E desta vez vieram com uma boa: Os estudantes que abusam do álcool são mais felizes. A sério? Só agora? “Bebam e estoirem com o vosso sistema hepático todo”, dizia eu. “Ai não, isso não é modo de vida, o álcool não é importante. Não preciso disso para me divertir!”, respondiam eles na sua ignorância, agora explanada ao mundo por um estudo sociológico. O estudo é da responsabilidade da Universidade Norte-americana de Colgate (“ai tal uma universidade com nome de pasta de dentes” – isso são desculpas, a mim que me importa…), e foi realizada num universo de 925 jovens universitários, com o intuito de saber os seus hábitos etílicos. Pois bem, a conclusão é esta: os que bebem muito (4 bebidas por noite para as raparigas e 5 para os rapazes), são os mais felizes em todos os aspetos, e os abstémios, os mais infelizes, sobretudo na vida social. E estes sociólogos (que eu confesso começar a amar), vão mais longe e dizem que isto é uma questão de status, quem não bebe é fraco e chato. Já quem bebe tem poder social, especialmente se frequentar festas bem regadas. Isto é ótimo. Desde já esta pesquisa diz que eu e as pessoas que normalmente me acompanham somos os maiores! (porque se 5 bebidas é para meninos…). E depois mostra que os caretas da ciência fazem pesquisas a lixar os outros caretas que só bebem água…
“Água e sumo é que é bom. Eu divirto-me sóbrio. Não preciso dessas coisas”. Toma! Seu infeliz miserável… :D (claro que as pessoas que bebem são mais felizes, eles ainda estavam bêbados quando responderam ao inquérito…)

As divindades e pavio queimado




Hoje estava junto de uma igreja ortodoxa, onde decorriam algumas festividades, vendia-se doces, pipocas, carrinhos telecomandados dos marroquinos, tudo como cá portanto, se há coisa que nunca há-de faltar em arraias dedicados a figuras religiosas é brinquedos contrafeitos, mas, para além disso, reparei em algo que é comum em todo lado: as velas! Lá estava um individuo, com um ar bastante duvidoso, a vender paus de cera, que, ou pelo menos as pessoas que os compram assim o esperam, vão resolver todo o tipo de problemas. Uma coisa vocês devem saber: podem rezar, implorar, mas as altas instâncias do céu dão sempre prioridade a quem puser alguma coisa a arder em sua honra. Sem distinções de credos. Tanto vale serem cristãos, ortodoxos, muçulmanos, adventistas do sétimo dia, do oitavo, do nono, satânicos, ou de outra crença qualquer, se querem passar à frente dos outros na fila, têm que por alguma coisa para queimar. Reparem, o diabo pelos vistos gosta de ver os seus súbditos cortar a cabeça a galinhas, a vacas, e demais animais que dariam excelentes cozinhados se não fossem oferecidos a lucifer, o seu “vizinho” do andar de cima, a julgar por aquilo que fazem os seus fiéis, gosta mais de dinheiro, enfim, são gostos e gostos não se discutem, mas há uma coisa que é comum aos dois, por muito diferentes que sejam, que são justamente as velas. Se há coisa que as divindades nunca se haverão de fartar é de ver pavio queimado em sua honra. Eles estão lá em cima, vêm aquele bocado de chama flamejante a brilhar em seu nome e os seus olhos brilham logo de alegria, de regozijo. São Pedro pode estar no céu, a ter um dos piores dias da sua vida (que ao fim de mais de 2000 anos até estar vivo já cansa), farto de abrir e fechar os portões (há dias que chega ao fim com o dedo todo queimado de tanto carregar no botão da abertura automática), farto de ouvir queixas de mulheres a dizer que querem ir ver os maridos ao inferno, que basta alguém incendiar um bocadinho de pavio e dizer: esta é para o S. Pedro, ele fica logo a transbordar de contentamento como se lhe tivesse saído o euromilhões (que para ele não é assim grande avaria, só na basílica dele no Vaticano ganha um euromilhões por mês… é verdade que a maior parte é em moedas de 1 e 2 euros, e é chato para contar, mas ainda assim é dinheiro). E portanto basicamente é isto, estava lá parado, a olhar para aquela cera toda a chamuscar, e pensei: porque é que tudo quanto é divindade gosta de ver coisas a arder? Não lhes chegava aquela cerimónia toda da santificação que tem mais fogo que a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos? Pois é, pelos vistos não…

sábado, 25 de agosto de 2012

Meste Cruz um bruxo que me arrepia




Isto é fantástico. Enquanto procurava respostas para o meu futuro na palmas das minhas mãos percebi que não entendia nada de quirologia e então resolvi aceder ao site de alguém que fosse um expert em descobrir coisas que mais ninguém sabe, e foi assim que deparei com o site do Mestre Cruz. Que é um senhor de Vila Real descendente de família portuguesa e espanhola e segundo ele com morada aberta desde nascença (e isto é lixado, desde puto que recebe em casa o jornal do Lidl), e que mais do que tudo isto, é alguém que até há 5 minutos atrás eu não fazia a ideia que existia, mas depois de abrir o site arrependo-me profundamente de não ter conhecido este individuo mais cedo. Bem e foi quando acedi à sua página que comecei a realizar que este não era um bruxo qualquer. É daqueles que assusta as pessoas. Estava eu muito descansado a começar a ler as suas informações quando me começa a tocar Katy Perry aos gritos… e aí está a primeira diferença ente o Mestre Cruz e esses charlatões que para aí andam, este senhor convida os seus clientes a ler as suas histórias ao som de música pop, o que é algo completamente vanguardista no universo do oculto. Depois não é daqueles que diz: ai tal passe por aqui que a gente depois vê o preço. Nada disso, Mestre Cruz tem tabela de preços: começando pelas amarrações, que não faço a mínima ideia do que seja mas deve ser importante porque só de escrever o nome deu-me logo um arrepio pela coluna acima, podem custar entre 150 ou 750 euros dependendo para quanto tempo querem: 150 euros dá para 3 anos, 750 dá para a vida toda. Eu mesmo sem ter conhecimento do que se trata acho que vou fazer uma das mais baratas, que isto das amarrações é como as tatuagens, uma pessoa faz, depois não quer mais e é um problema… queres tirar lixa-te logo que pagas 650 euros por um Vodun (mas não se preocupem que na especialidade “vodun” mestre Cruz promete resultados imediatos). Quem não estiver interessado em nenhuma destas modernices pode-se ficar por uma limpeza espiritual que custa 120 euros, que aliás eu aconselho profundamente, Mestre Cruz tem umas mãozinhas para a limpeza espiritual que é melhor que ir ao spa. Por fim, a mais interessante de todas, que demonstra o poder deste nosso amigo, por 550 euros Mestre Cruz separa qualquer casal, quer unidos por matrimónio quer sejam namorados. A partir de casa dele. O que é fantástico, só por sinais de fumo consegue acabar com uma relação nem que seja a maior história de amor que este mundo já viu. Daí o preço. Presumo que ele pague 500 a uma prostituta, grava uma cena de sexo com o homem, mostra à mulher, eles rompem o relacionamento, e o mestre Cruz ainda mete 50 euros ao esquerdo. Este gajo é o maior. Mas desiludiu-me porque depois no link informações dizia a todos os seu visitantes que iria deixar de atender pessoalmente e que iria apenas passar a realizar trabalhos de bruxaria negra em cemitérios e encruzilhadas, que mais uma vez não faço a pálida ideia do que seja, e que só receberia em sua casa, pessoas que realmente precisassem de ajuda, ou seja, e segundo mestre Cruz, numa destas circunstâncias: Homens com trabalhos de bruxaria negra feitos com sangue do período (que merda é esta?), crianças com problemas espirituais ou encostos depois de serem observados por médicos. Deixem-me só voltar duas linhas atrás: “Homens com trabalhos de bruxaria negra feitos com o sangue do período?” Há mulheres que aproveitam o sangue do período para fazer macumbas? Enfim há gente que aproveita tudo. Para terminar ressalvar que o site tem um chat, vou aproveitar para trocar umas palavrinhas com o Mestre Cruz, enquanto ouço Madonna, que é bastante relaxante, porque estes pentagramas todos já me estão a assustar…

Zuma(r) casamentos e filhos




O presidente da África do Sul, o simpático, bonito e até bastante atraente, Jacob Zuma, provocou esta semana polémica com alguns comentários que a opinião pública do país, picuinhas como é levou a mal. O que Zuma disse foi que haver mulheres solteiras no país era um problema social. Bem dito, concordo perfeitamente. É certo que a África do Sul é dos países do mundo com maior taxa de infetados com o vírus HIV, que sofre de disparidades sociais e económicas entre as cidades e os meios mais rurais enormes, que tem problemas extremos com o racismo, mas a verdade é esta: o que é que isto importa enquanto andam por aí mulheres que ainda não estão casadas? Nada. E Zuma muito bem percebeu isso antes de toda a gente, inclusive dos nosso políticos que andam aí a tentar resolver problemas económicos e desemprego e mais não sei o quê e ninguém se preocupa com a minha vizinha que aos 58 anos ainda é solteira, e o estado não faz nada para solucionar isto, nem a esteticista dela… acho que se ela corta-se o bigode era muito mais fácil… De qualquer maneira e voltando à África do Sul, para além do casamento o presidente do país quer também que as mulheres procriem, pois segundo ele ter filhos trás: “uma capacitação adicional às mulheres”, ele tem razão e parece-me estranho que as senhoras sul africanas não queiram possuir capacitações adicionais. Agora reparem: Zuma não é daqueles políticos que só fala e não faz. Antes pelo contrário. Este senhor dá o exemplo: é casado com 3 mulheres e tem 20 filhos! Aquilo é uma casa cheia de mulheres capacitadas… E digo eu que Zuma será capacitado também… ganda maluco…

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Anunciantes de grande calibre




Nunca deram por vocês, depois de terminarem de ler o jornal e naquele momento que não têm nada para fazer, a ler os anúncios que normalmente começam com a dica “Rabinho Gostoso” ou “Peito XXL”, nas páginas centrais do jornal? Claro que não. Ninguém espera para terminar de ler as noticias, aquilo é a primeira coisa que as pessoas vão ver. Falo por mim, eu só compro jornais que tenham bons anúncios de praticantes da nobre arte da prostituição. Ora como eu estou na Grécia, não sei ler gatafunhada grega, nem tenho à minha disposição qualquer tipo de periódico com o número de telefone com os números das badanas de Ermesinde, do Barreiro ou afins, tive que aceder aos classificados on-line do JN para saciar o meu desejo de ver devassidão. E cheguei a uma conclusão (que é uma coisa que já devem ter reparado, eu não leio merda nenhuma sem chegar a uma conclusão), que os anúncios das quengas já não são o que eram. Até há alguns anos atrás isto eram meninas que se contentavam com qualquer tipo de clientela. Numa rápida vista de olhos, basta-me olhar para o anúncio das primeiras oito, e só aqui quatro delas exigem homens de requinte. Ou seja, 50% das senhoras que disponibilizam a sua vagina para uso alheio a troco de dinheiro querem homens de classe. O que se torna mais difícil, visto que falamos de homens de classe que vão às putas (eu só utilizei esta palavra porque eu não vou ás putas, logo não preciso de ter classe). Classe e sífilis, duas palavras que aliás desde o inicio dos tempos andam de mãos dadas. Quem tiver uma e lhe quiser dar o uso apropriado, que é conviver com meninas que por 4500 logins eram virgens, provavelmente vai apanhar a outra. Mas atenção, nestas páginas também existe conteúdo publicitário de excelente qualidade, e oferta variada. É verdade que temo muita oferta que só veicula o rabo, vá… os tetos e a vagina, ainda assim existem algumas pessoas no ramo que procuram oferecer algo mais, como por exemplo duas amigas do Porto que começam o seu anúncio com a frase: “Vem passar momentos delirantes com duas amigas famintas de sexo!”. Para começar parece-me estranho que duas pegas estejam famintas de sexo: “Eh pah ó Sandrinha ainda só fiz 5 serviços hoje, o último já foi à meia hora atrás, estou toda a arder, parece que não copulo à mais de três quartos de hora…”, e imagino que deva ser isto. E depois a parte do bem passar momentos delirantes. É interessante, e proporciona histórias de devera comicidade. No outro dia até podemos chegar ao pé dos nossos amigos e dizer: “Eh pah oh Arnaldo, ontem fui às putas, foi delirante, o que eu não me ri com aquelas malucas, quando me lembro daquela piada do inglês, do francês e do português, quase que me mijo de tanto rir!”. E depois também há as que tentam puxar pelo intelectual da clientela e enchem os seus anúncios de metáforas, como estas três amigas do Porto que dizem isto: “Aparece para um bom O… até ao fim, chuva dourada, botão de rosa, tudo ao natural”. Meus amigos se isto não é filosofia e literatura ao mais alto nível, então não sei o que é… (e quando digo isto não sei mesmo o que é… para os experts da matéria que me quiserem explicar o que é uma chuva dourada, um botão de rosa e um bom O, estejam á vontade não digo nada às vossas namoradas…). 
Para terminar tenho apenas uma questão que já me vem apoquentando á uns anos largos: que raio são aqueles anúncios que começam com a premissa: “Primeira vez!”. Isto é má publicidade… quem quiser ser o primeiro e alguém com quem fazer a dita “primeira vez”, tem que falar com alguém que esteja por dentro de outro tipo de ramo, embora na mesma área, e conheça raparigas e se dê bem com elas que sejam realmente principiantes e inocentes… sei lá… deixa ver se me lembro de alguém assim… o… ai que o nome me está a escapar… Como é que se chamava aquele gajo que apresentava o 123?

Gatos, o melhor terapeuta...




Thomas Lee Nunes é um cidadão norte-americano do Oregon, e pelos vistos e pegando no apelido, alguém com primos em Portugal, mas muito mais do que isso é o feliz (garanto-vos que está feliz, quando o notifiquei o homem não cabia em si de contentamento), segundo candidato do blog do TIOrias ao prémio “Tu Bates Mal Men!”. E Thomas fez, diga-se em abono da verdade por merecer esse estatuto… Este senhor foi acusado de tentativa de homicídio, por disparar um tiro na direção da sua esposa, que por pouco não lhe acertou. O motivo? A sua mulher a um bar, e quando chegou a casa um homem que havia conhecido lá enviou-lhe uma foto dos genitais. O marido viu, e talvez sentindo-se ameaçado pelo tamanho da genitália do seu competidor direto fechou-se num quarto. A meditar e a conversar com o os seus conselheiros. Quem são os seus conselheiros? Bem, segundo o que este individuo declarou em tribunal são os seus gatos, com quem trocou ideias e pelos vistos o aconselharam a atirar na mulher com um revólver. Contudo o grande Nunes justificou esta sua atitude não só com o facto dos seus gatos terem ideias violentas, mas também que apenas puxou o gatilho para fazer barulho e acordar a esposa. A juíza não acreditou, não sei porquê é sempre assim que eu acordo as pessoas. Se for mais que uma rebento com uma granada. No final de tudo isto o melhor amigo dos felinos do Oregon foi condenado a 10 anos de prisão, não sei se vai apelar, penso que o Gato das Botas daria um excelente advogado…

THOMAS LEE NUNES candidato ao prémio – TU BATES MAL MEN (002)
(se queres votar neste candidato o número para o qual deves ligar é o 808 455 (002)

Homicidas sem Fiscalização




O TIOrias tem uma teoria que mais do que isso é também uma proposta que pode ajudar a resolver um grande problema da nossa sociedade e ao mesmo tempo dar um contributo quer no aspeto económico quer social para o nosso país (reparem na quantidade de coisas que eu consigo fazer num simples texto). E é o seguinte: Porque é que os assassinos profissionais, que são pagos para matar outras pessoas, não são fiscalizados, não passam recibos nem pagam impostos? Isto é uma vergonha. O estado não trata estas pessoas como outro qualquer contribuinte. Assim, daqui a pouco, vamos todos para assassinos. Olha que boa vida, nem sequer preciso de preencher a declaração das finanças. E depois o dinheiro que não se gasta, com a polícia (os que ainda têm gasolina nos carros), para tentar apanhar estes indivíduos. Porque de facto eles são criminosos, e precisam de ser levados à barra do tribunal para serem julgados pelos crimes que cometem, nomeadamente: fuga aos impostos, evasão fiscal e em alguns casos falta de inspeção e condições de higiene. Mas tudo isto porque a nossa administração central quer. Começando pela fiscalização, e pela muita falta de condições quer higiénicas quer de trabalho que infelizmente ainda existem no ramo, penso ser inadmissível que a ASAE ande aí a fechar restaurantes e tabernas só porque guardam as bebidas e a comida num sítio onde andam lá a passear meia dúzia de ratazanas, e deixam andar por aí homicidas a matar pessoas, a troco de dinheiro, com facas por desinfetar e não se  controla o calibre que esta gente usa nas armas. Quer dizer um caçador para matar coelhos e perdizes tem que utilizar um calibre regulamentado, só pode andar com não sei quantos chumbos, tem que colocar a caçadeira em determinada posição quando anda na rua, tem uma época específica para puder caçar, e mais uma data de normativas, e os matadores de pessoas podem andar por aí com o seu material como bem lhes apetecer, com o calibre que bem entenderem e podem brincar aos tiros o ano todo, e ninguém se preocupa com as épocas de reprodução de espécie nem o diabo a sete. Acho mal. E como se isto não bastasse temos o plano económico. Para começar ninguém paga IVA para mandar matar ninguém… o que é inaceitável. Vou às compras, compro um pacote de massa Milaneza, pumba pega lá com 6% de valor acrescentado. Compro uma garrafa de Gin para a refeição: espetam-me logo com 23% para eu abrir a pestana. Quem quiser mandar o vizinho ter com o falecido bisavô não paga nada. Eu concordo que existem casos extremos: por exemplo uma mulher que é vítima de violência doméstica, manda matar o marido, tudo bem: IVA de 6%, produto de primeira necessidade. Agora, por capricho, penso que 23% é a taxa mais aceitável. Para terminar, estes indivíduos não fazem promoções: sempre que mando matar alguém fico à espera que me deem os meus 25% de desconto em talão para usar no mês seguinte, e nada… é por isso que eu não simpatizo com homicidas…   
(E depois há gente que ainda por cima aparece nos cálculos do desemprego ou de subsidiários. Por exemplo, o Augusto, meu parceiro de sueca, recebe pelo seu trabalho de homicida, chega a fazer 3 ou 4 trabalhos por semana e ainda recebe o Rendimento Social de Inserção. É uma vergonha. Ainda outro dia mandou lá dois balázios na cabeça do Serafim, a pedido do Vicente, porque ele fez uma passagem ao ás. Não fiquei chocado. Ninguém faz uma passagem ao ás de ouros com 4 ouros na mão… Parece que não sabem jogar às cartas…) 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Reclusos e Dedicados Agricultores



Numa prisão francesa os reclusos estão tramados e tudo porque fizeram o seu trabalho. Quando assim é, é lixado não criticar o sistema. Ora estes indivíduos tendo à sua disposição uma horta onde trabalhavam e cultivavam para ocupar o seu tempo livre decidiram plantar 80 pés de cannabis. Faz sentido. Se eles plantassem couves e cenouras provavelmente não viviam num estabelecimento prisional. Contudo os guardas da prisão de Saint Martin de Ré descobriram estas plantas, com 85 centímetros de altura, maiores que alguns bebés (tentem lá esconder um dentro de uma cela e vejam se conseguem), e desfizeram a plantação. Isto é brincar com o trabalho das outras pessoas. Foram tardes passadas ao sol, a extrair suor para depois tudo se desvanecer num pequeno momento por pura má vontade. Quando se fala em reinserção, fala-se nisto meus amigos. Como é que querem que estes cidadãos se integrem de novo na sociedade e respeitem os valores éticos e a propriedade alheia se nem droga na prisão os deixam plantar?
Lembram-se daquela vez que o Vale e Azevedo foi libertado e passados 5 minutos foi de novo detido? Agora é que eu percebi, ele tinha uma horta destas, só saiu para comprar mortalhas…  

Felicidade = Esperma masculino!




De certa forma estou feliz. Não tão feliz como se me tivesse saído o euromilhões ou tivesse encontrado duas ginastas norueguesas debaixo da minha cama, mas ainda assim feliz. E posso agradece-lo aos investigadores da State University of New York que através de um estudo vieram confirmar algo que eu já tenho dito muitas vezes e que me deixa, por outro lado, de certa forma indignado que só agora alguém tenha percebido isso… mas mais vale tarde do que nunca. A conclusão a que estes génios chegaram foi esta: Praticar sexo oral é benéfico para a saúde quer física quer mental das mulheres, e deixa-as mais felizes e menos propensas a depressões. Isto porque o esperma masculino contém um monte de coisas que passo a citar: cortisol, estrogénio, oxitocina, melatonina e seratonina. Rapazeada, o nosso esperma é do caraças! Estes componentes todos juntos aumentam a afeição, elevam o nível de humor, deixam as pessoas felizes e ainda melhor, são um neurotransmissor anti depressão. Aquilo é como uma pomada que bem dentro de uma bisnaga e funciona melhor do que ecstasy. Se as autoridades descobrem isto apreendem-nos os órgãos sexuais e acusam-nos de tráfico! E outra coisa bastante curiosa no mesmo estudo: Fazer sexo com proteção, é tão depressivo para as mulheres como não fazer! Ou seja, cada vez que usam, por exemplo, preservativo na vossa atividade sexual estão a colocar a saúde mental da vossa parceira em risco. E isso não se faz. Pelo menos antes coloquem-lhe as hipóteses que ela tem: “Preferes entrar em loucura ou ter uma DST?”, e depois a escolha é delas…
Para por um ponto final, deixem-me apenas citar a frase com que este estudo termina, que é uma espécie de ponto de ordem na mesa: “A quantidade de sémen no corpo da mulher pode indicar o quão feliz ela é”. Resumindo: Senhoras, vocês que sempre põe a culpa da vossa infelicidade na relação (sim porque vocês estão sempre infelizes) nos homens, agora que sabem que isso só depende da quantidade de sémen que têm dentro de vocês, eu vos digo: Não são felizes? Não são felizes porque não querem… não tomam os remédios como estão na receita é o que dá…  

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Violações a Pedido




Justin Matthew Crawford tem a honra, e que honra de ser o primeiro candidato ao prémio “Tu Bates Mal Men” a figurar no blog do TIOrias. E o caso não é para menos. Aliás se eu não soubesse que o que não falta por aí é gente a regular mal do sistema e sempre a fazer os possíveis e os impossíveis para cometer façanhas mais tresloucadas que os seus antecessores e por mim, Justin levava já a taça. Este fulano (acho que é a primeira vez que escrevo a palavra fulano), é um veterano da guerra do Iraque, de 32 anos, que segundo noticia do “New York Daily News” colocou um anúncio no site “Craiglist”, bastante famoso para quem quer arranjar problemas com predadores sexuais (que é uma coisa que a mim em Agosto não me assiste, problemas com predadores sexuais, para mim só a partir de Setembro), fazendo-se passar pela sua mulher! (no site Craiglist, aquele parenteses foi tão grande que até eu me perdi). Se meter um anúncio num site de encontros em nome da esposa já é uma admirável demência, o conteúdo do anúncio é a cereja no topo do bolo: Justin, pedia, fazendo-se então passar pela amada (ui tanto amor), que a violassem, pois era a sua fantasia. Depois de colocar o anúncio o que fazia era simples, saia de casa na esperança que, deixando-a sozinha, aparecesse lá alguém para a abusar sexualmente. E a estratégia resultou. Pelo menos no início. Nos dois dias seguintes a Miss Crawford foi visitada por dois cavalheiros que desejavam por os seus desejos em prática. O primeiro mandou aliás dois tiros na porta (só para a emoção ser mais real), obrigando a patroa a chamar a polícia. A polícia chegada ao local e perguntando o que ali se passava o segundo (o primeiro que mandou dois jardos na porta deve-se ter posto a milhas), disse que só ali estava para responder a um anúncio (quer dizer ele é que foi vítima de publicidade enganosa e ainda ia preso queres ver…). Partindo desta informação a polícia do estado do Idaho começou a investigar o caso e cedo percebeu que tinha sido então Justin Matthew Crawford a oferecer a genitália da sua esposa para uso compulsivo e violento… Depois de 1 mês e tal na prisão (o caso reporta a 13 de Julho), Justin foi esta terça-feira libertado e aguardará julgamento em liberdade. Pelo que sei quando chegou a casa já lá estava à esposa à espera dele com um sorriso nos lábios, um beijo de boas vindas e um prato de biscoitos… o amor é lindo…

JUSTIN MATTHEW CRAWFORD candidato ao prémio - TU BATES MAL MEN! (001)
(se queres votar neste candidato o número para o qual deves ligar é o 808 455 (001)

Um país cheio de capitais




Toda a gente sabe que os Portugueses já estão habituados a liderar todo o tipo de rankings. Já lideramos no alcoolismo, na sinistralidade rodoviária (liderando um não é estranho que lideremos o outro), já comandamos o ranking de maior taxa de desemprego na Europa, até que Espanha percebeu a importância desse estatuto, deu corda aos sapatos e nos passou na curva. Contudo há um primeiro lugar que Portugal nunca há-de perder: o de país com o maior número de capitais. Habitualmente todos os países têm a sua. Portugal não! Temos uma data delas. Aliás, se repararmos bem há poucas, se é que existem, cidades em Portugal que não são capitais de merda nenhuma. Tudo quanto tem uma bandeira e um brasão é capital de alguma coisa. Se não reparem: Paços de Ferreira é a capital do móvel. São João da Madeira e Felgueiras dividem entre si o honroso estatuto de capital do calçado. Mirandela é a capital do Jet-ski e junta a esse já pesado fardo a designação de capital da Alheira, como se ser capital de uma coisa não lhes bastasse. Óbidos é a capital do chocolate, eu diria, uma das capitais mais doces do mundo. Vila Praia de Âncora é a capital da sardinha, como se ser capital da sardinha fosse algo de que uma pessoa se possa orgulhar. Ponte de Lima é a capital do cavalo, e aguarda com ansia uma capital da égua para que possam dar origem à capital do potro. Por isso reparem, os portugueses não podem dar um passo fora da porta que não estejam enfiados no meio dos congestionamentos e do trânsito da capital. Porque para onde quer que se virem, estão lá sempre! No estrangeiro as pessoas aproveitam as férias para sair das capitais, zonas metropolitanas por norma muito movimentadas, e relaxarem um pouco numa zona mais calma, mais relaxada. Pois, nós não podemos! É por isso que andamos stressados. Porque mesmo que um Sintrense, farto da loucura que é viver na capital do Romântico decida tirar uma semana de férias, no sossego, pelo menos seria essa a sua esperança, de Trás-os-Montes, e vá por exemplo até Montalegre, chegado lá, já se lixou: está na capital dos enchidos. Rodeado por todo aquele trânsito infernal que está adjacente a um sítio que produz tamanho número de chouriças de cabidela. Também a verdade é uma ninguém o mandou ir para o centro de Montalegre. Então que procure uma aldeia qualquer ali de roda. Mas lá está, anda 10km, chega á aldeola de Vilar de Perdizes e lá está o Padre Fontes com um caldeirão e uma vassoura a reclamar para aquele local o estatuto de capital das ciências ocultas. Vilar de Perdizes tem 460 habitantes! E é capital! Tem quase metade dos habitantes do Vaticano que toda a gente julga ser a capital mais pequena do mundo! Não é! É Vilar de Perdizes! Se cada capital que existe em Portugal tivesse um parlamento eramos todos deputados e ainda tínhamos que ir buscar alguns ao estrangeiro...
Para terminar, dizer apenas que me surpreende que Alfandega da Fé não seja capital de coisa nenhuma. Uma cidade tão bonita não merecia ser desclassificada desta maneira, e ser provavelmente a única cidade em Portugal que não é capital de coisa nenhuma. O problema? É que as pessoas quando souberem disto vão todas para Alfandega da Fé para fugirem da capital, e aí Alfandega da Fé vai tornar-se na “Capital das pessoas que estão fartas de capitais!”. E aí temos todos que emigrar ou viver na metrópole…  

Jeremy Hilton, o fura-casamentos




Na política existem sempre pelo menos dois lados. Existem diferentes pontos de vista e batalhas a travar. Argumentos a serem discutidos e, claro está, votos a contar, porque no fim é isso que define quem é que fica com o taxo. Mas existe gente que leva isto ao extremo. E quando falo em gente que leva isto ao extremo, falo, como é óbvio do liberal-democrata britânico Jeremy Hilton. Que é um verdadeiro bicho papão da política, e quando digo bicho papão não estou a utilizar qualquer tipo de metáfora, é que este individuo come mesmo. Não o seu rival, pois Jeremy é o bicho papão heterossexual, mas sim a mulher do seu rival, no caso o trabalhista Kevin Neal. Ambos disputam a liderança política do condado de Gloucestershire, mas Jeremy anda claramente, eu não diria um, mas no mínimo 10 passos à frente. Aproveitou um trabalho que fez em conjunto com a mulher de Neal, Rebecca Trimnell e acabou por fazer 4, 5 ou quem sabe 23 trabalhinhos em conjunto. Isto é um ganha-ganha. Desde logo porque quando o seu rival estiver num debate com ele Jeremy pode utilizar aquela frase que cala qualquer um que é: “Está calado ó corno!”, e Neal fica logo sem resposta. E depois, porque a ex-mulher de Jeremy, de seu nome Polly tinha duas coisas que a desfavoreciam em relação a Rebecca: Desde logo o nome. “Tira-me as calças Rebecca!”, soa muito melhor que “Tira-me as calças Polly!”. E para além disso Polly tinha 53 anos e Rebecca tem 30 e já vive com Jeremy que, com 54 anos, ganhou assim 24 anos de vida… Pior ficou Neal que perdeu pau e bola e agora vive sozinho, dando outra utilidade à sua mão direita que até aqui só servia para escrever discursos. Toma! Outro ponto positivo! Jeremy 4, Neal 0! Se eu fosse do condado de Gloucestershire acho que não preciso de dizer mais nada em relação a quem era o candidato em quem eu votava… 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Os Indiana Jones do Alentejo




Eu tenho coisas a dizer, como já é hábito, e desta vez tenho coisas a dizer sobre um tipo muito especial de pessoas, que há falta de uma palavra que os possa de descrever, pelo menos que me ocorra neste momento, vou chama-los apenas de: aqueles indivíduos que andam com uma espécie de maquineta que apita quando passa por cima de um metal no meio dos campos do Alentejo à procura de tesouros. Vamos lá ver explanar a minha perspetiva e meter desde já os patos em fila: uma coisa é arqueologia, que através de estudos e mapeamentos realiza buscas em determinados locais onde se acha possam estar vestígios históricos ou de outra natureza de valor. Outra coisa é andar com um cortador de relva no meio de um campo de centeio na Vidigueira um dia inteiro na esperança de encontrar uma moeda que D. Afonso III possa eventualmente ter deixado cair do bolso enquanto andava a varrer mouros até Marrocos. Para já isto parece-me complicado, depois de passar nas portagens da ponte 25 de Abril e de possivelmente ter parado para tomar uma bica em Paio Pires, duvido muito que D. Afonso III ainda levasse moedas no bolso quando passou a Grândola. E pior do que isso, encontrar um objeto com 23 mm de diâmetro num campo com 37 hectares não é tão fácil como possa parecer à primeira vista. Ainda assim é de louvar a perseverança destes senhores, que pelos visto não gostam de caça nem de pesca… é uma espécie de forma de passar o fim-de-semana com os amigos, longe da esposa, para gente vegetariana. Ora parece-me por isso claro que deveríamos arranjar uma utilidade suplementar para estas pessoas que devem ter alguns dias bastante entediantes. Por isso o que eu proponho é o seguinte: Em vez daquela maquina manhosa e sem conveniência alguma podiam meter um chip que apita quando passa por cima de uma gillete mach 3 usada numa daquelas coisas que corta tudo por onde passa e assim ao mesmo tempo que procuravam moedas iam fazendo a colheita. Os agricultores agradeciam e eu também, porque eu gosto de pão.
Para rematar quero apenas dizer que esta teoria sobre estes bravos Indiana Jones não tem qualquer intento injurioso, antes pelo contrário. Até porque eu sei que um dia um deles chegará ao pé de mim e me dirá: “Olha esta moeda que pertencia a D. Sancho I que eu encontrei debaixo de um sobreiro em Reguengos de Monsaraz! Vale 7 500 euros no custo justo!”. E eu aí meto o rabinho entre as pernas, pego no meu cortador de relva, e vou escavacar aquele relvado todo nas margens do Tua em Mirandela. Ouvi dizer que o D. Diniz era maluco por jet-ski…