sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dar uma "curte" no Oceano Atlântico




Eu como normalmente estou sempre a pensar em alguma coisa, tenho montes de ideias, e teorias, todas elas recheadas com uma grandíssima dose de estupidez e parvoíce, hoje tenho outra. E o assunto não podia meter mais água: É o Titanic! E quando me refiro a Titanic, refiro-me aquele realizado por James Cameron. Para mim o Titanic é um filme, não é um barco… E é um filme, que tal como o dito barco, na minha opinião tem alguns buracos. Desde logo a duração do filme: Esta longa metragem tem 3 horas e 15 minutos e conta uma história que durou menos de 4 dias! Ou seja, é uma hora por dia. Se a “Volta ao Mundo em 80 dias” fosse produzida com a mesma correlação, passávamos mais de 3 dias fechados numa sala de cinema, o que parecendo que não pode ser até um bocadinho claustrofóbico. E depois, intriga-me a descrição do filme. Quando as pessoas falam em Titanic, falam de uma enorme história de amor! Grande história de amor? Eles conheciam-se há 4 dias! Nem isso, provavelmente. Aquilo quanto muito foi uma “curte”. Ou seja, James Cameron, fez um filme de 195 minutos, baseado numa “curte”. Parece-me mal. Desde logo porque quem conhece o TIOrias sabe que ele tem um certo dilema moral para com as pessoas que dão “curtes” e é aqui que a Kate Winslet morre para mim (o Leonardo Di Caprio, não esse morre logo no fim do filme). E para além disso temos que ver isto da seguinte maneira: Se Cameron ganhou 11 óscares com uma “curte”, imaginem o que ele não conseguiria com uma história de amor. A verdade é esta, aquele iceberg é tudo que separa o realizador de fazer verdadeiramente história. Em 1998 Titanic igualou os 11 óscares que haviam sido ganhos por Ben-Hur em 1960, mas a mim ninguém me tira da cabeça que se não tinha sido aquele pedaço de gelo flutuante Cameron só parava nos 25! (que corresponderia a todas as categorias a concurso). Incluindo melhor filme animado. Estou completamente convencido que mais 30 minutos de história, uns ventos um bocado mais fortes a empurrar o barco e aquele navio só parava no filme “Madagáscar”. Outra coisa que me faz confusão: durante aquela eternidade de 4 dias que passaram juntos (para quem já viu o filme 30 vezes é uma vida), Jack e Rose acabaram mesmo por dormir juntos. É o seguinte: Eles não fizeram amor dentro daquele coche. Quando se “vai para a cama” com alguém ao fim de 4 dias, não se faz amor, nó máximo: “manda-se uma”. Portanto, Leo e Kate: mandaram uma! E mais uma vez Kate Winslet desilude-me: Ela vai dar uma, para as traseiras de um coche, com um gajo, que se nós formos a ver bem, a única coisa que fez foi passar a tarde a ensina-la a cuspir para cima das outras pessoas. E é aqui que o TIOrias aprende alguma coisa: É assim que se “bate o coro” no Oceano Atlântico! A sorte? O TIOrias não bate o coro a ninguém, não vá acabar a “mandar uma” com uma gaja com quem “curtiu” na noite anterior, que para além disso era uma pega que já estava noiva de outro homem, nas traseiras de um coche, para depois a cabrita, quando ele mais precisar o mandar para a água gelada para se safar ela…

(Mais recentemente foi lançado um filme com o título: Titanic 2. Parece-me ser daquele tipo de coisa que eu terei uma certa reticência em ver. No entanto parece-me que, seguindo esta tendência, a produção, por parte de Mel Gibson, de “A Paixão de Cristo 2”, já tarda…)

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