sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Homicidas sem Fiscalização




O TIOrias tem uma teoria que mais do que isso é também uma proposta que pode ajudar a resolver um grande problema da nossa sociedade e ao mesmo tempo dar um contributo quer no aspeto económico quer social para o nosso país (reparem na quantidade de coisas que eu consigo fazer num simples texto). E é o seguinte: Porque é que os assassinos profissionais, que são pagos para matar outras pessoas, não são fiscalizados, não passam recibos nem pagam impostos? Isto é uma vergonha. O estado não trata estas pessoas como outro qualquer contribuinte. Assim, daqui a pouco, vamos todos para assassinos. Olha que boa vida, nem sequer preciso de preencher a declaração das finanças. E depois o dinheiro que não se gasta, com a polícia (os que ainda têm gasolina nos carros), para tentar apanhar estes indivíduos. Porque de facto eles são criminosos, e precisam de ser levados à barra do tribunal para serem julgados pelos crimes que cometem, nomeadamente: fuga aos impostos, evasão fiscal e em alguns casos falta de inspeção e condições de higiene. Mas tudo isto porque a nossa administração central quer. Começando pela fiscalização, e pela muita falta de condições quer higiénicas quer de trabalho que infelizmente ainda existem no ramo, penso ser inadmissível que a ASAE ande aí a fechar restaurantes e tabernas só porque guardam as bebidas e a comida num sítio onde andam lá a passear meia dúzia de ratazanas, e deixam andar por aí homicidas a matar pessoas, a troco de dinheiro, com facas por desinfetar e não se  controla o calibre que esta gente usa nas armas. Quer dizer um caçador para matar coelhos e perdizes tem que utilizar um calibre regulamentado, só pode andar com não sei quantos chumbos, tem que colocar a caçadeira em determinada posição quando anda na rua, tem uma época específica para puder caçar, e mais uma data de normativas, e os matadores de pessoas podem andar por aí com o seu material como bem lhes apetecer, com o calibre que bem entenderem e podem brincar aos tiros o ano todo, e ninguém se preocupa com as épocas de reprodução de espécie nem o diabo a sete. Acho mal. E como se isto não bastasse temos o plano económico. Para começar ninguém paga IVA para mandar matar ninguém… o que é inaceitável. Vou às compras, compro um pacote de massa Milaneza, pumba pega lá com 6% de valor acrescentado. Compro uma garrafa de Gin para a refeição: espetam-me logo com 23% para eu abrir a pestana. Quem quiser mandar o vizinho ter com o falecido bisavô não paga nada. Eu concordo que existem casos extremos: por exemplo uma mulher que é vítima de violência doméstica, manda matar o marido, tudo bem: IVA de 6%, produto de primeira necessidade. Agora, por capricho, penso que 23% é a taxa mais aceitável. Para terminar, estes indivíduos não fazem promoções: sempre que mando matar alguém fico à espera que me deem os meus 25% de desconto em talão para usar no mês seguinte, e nada… é por isso que eu não simpatizo com homicidas…   
(E depois há gente que ainda por cima aparece nos cálculos do desemprego ou de subsidiários. Por exemplo, o Augusto, meu parceiro de sueca, recebe pelo seu trabalho de homicida, chega a fazer 3 ou 4 trabalhos por semana e ainda recebe o Rendimento Social de Inserção. É uma vergonha. Ainda outro dia mandou lá dois balázios na cabeça do Serafim, a pedido do Vicente, porque ele fez uma passagem ao ás. Não fiquei chocado. Ninguém faz uma passagem ao ás de ouros com 4 ouros na mão… Parece que não sabem jogar às cartas…) 

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