O TIOrias tem uma teoria que mais
do que isso é também uma proposta que pode ajudar a resolver um grande problema
da nossa sociedade e ao mesmo tempo dar um contributo quer no aspeto económico
quer social para o nosso país (reparem na quantidade de coisas que eu consigo
fazer num simples texto). E é o seguinte: Porque é que os assassinos
profissionais, que são pagos para matar outras pessoas, não são fiscalizados,
não passam recibos nem pagam impostos? Isto é uma vergonha. O estado não trata
estas pessoas como outro qualquer contribuinte. Assim, daqui a pouco, vamos
todos para assassinos. Olha que boa vida, nem sequer preciso de preencher a
declaração das finanças. E depois o dinheiro que não se gasta, com a polícia
(os que ainda têm gasolina nos carros), para tentar apanhar estes indivíduos.
Porque de facto eles são criminosos, e precisam de ser levados à barra do
tribunal para serem julgados pelos crimes que cometem, nomeadamente: fuga aos
impostos, evasão fiscal e em alguns casos falta de inspeção e condições de
higiene. Mas tudo isto porque a nossa administração central quer. Começando
pela fiscalização, e pela muita falta de condições quer higiénicas quer de
trabalho que infelizmente ainda existem no ramo, penso ser inadmissível que a
ASAE ande aí a fechar restaurantes e tabernas só porque guardam as bebidas e a
comida num sítio onde andam lá a passear meia dúzia de ratazanas, e deixam
andar por aí homicidas a matar pessoas, a troco de dinheiro, com facas por
desinfetar e não se controla o calibre
que esta gente usa nas armas. Quer dizer um caçador para matar coelhos e
perdizes tem que utilizar um calibre regulamentado, só pode andar com não sei
quantos chumbos, tem que colocar a caçadeira em determinada posição quando anda
na rua, tem uma época específica para puder caçar, e mais uma data de
normativas, e os matadores de pessoas podem andar por aí com o seu material
como bem lhes apetecer, com o calibre que bem entenderem e podem brincar aos
tiros o ano todo, e ninguém se preocupa com as épocas de reprodução de espécie
nem o diabo a sete. Acho mal. E como se isto não bastasse temos o plano
económico. Para começar ninguém paga IVA para mandar matar ninguém… o que é
inaceitável. Vou às compras, compro um pacote de massa Milaneza, pumba pega lá
com 6% de valor acrescentado. Compro uma garrafa de Gin para a refeição:
espetam-me logo com 23% para eu abrir a pestana. Quem quiser mandar o vizinho
ter com o falecido bisavô não paga nada. Eu concordo que existem casos
extremos: por exemplo uma mulher que é vítima de violência doméstica, manda
matar o marido, tudo bem: IVA de 6%, produto de primeira necessidade. Agora,
por capricho, penso que 23% é a taxa mais aceitável. Para terminar, estes
indivíduos não fazem promoções: sempre que mando matar alguém fico à espera que
me deem os meus 25% de desconto em talão para usar no mês seguinte, e nada… é
por isso que eu não simpatizo com homicidas…
(E depois há gente que ainda por
cima aparece nos cálculos do desemprego ou de subsidiários. Por exemplo, o
Augusto, meu parceiro de sueca, recebe pelo seu trabalho de homicida, chega a
fazer 3 ou 4 trabalhos por semana e ainda recebe o Rendimento Social de
Inserção. É uma vergonha. Ainda outro dia mandou lá dois balázios na cabeça do
Serafim, a pedido do Vicente, porque ele fez uma passagem ao ás. Não fiquei
chocado. Ninguém faz uma passagem ao ás de ouros com 4 ouros na mão… Parece que
não sabem jogar às cartas…)
Sem comentários:
Enviar um comentário