quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Americanos a roubar os céus




O que se segue é um motivo de tremendo orgulho para o blog do TIOrias, por isso gostava que todos partilhassem comigo a minha felicidade e rejubilassem de alegria tal como eu estou a rejubilar neste momento. E o motivo é simples, o prémio Tu Bates Mal Man atingiu dimensões nunca antes imaginadas. Nem pelas melhores expectativas. E digo isto graças ao nosso quarto candidato: o Presidente do Irão quer participar. É verdade, um alto representante de estado também ambiciona este troféu. O que me enche de orgulho. Ora bem, já toda a gente sabe há muito tempo que Mahmud Ahmadinejad não joga com o baralho todo, mas este senhor deu um passo que o pode mesmo levar ao mais importante título da temporada. Este individuo acusou os Estados Unidos da América de roubarem as nuvens do Irão, e serem os responsáveis pela seca que o país atravessa (e isto é um plano realmente diabólico). Segundo Ahmadinejad os “ianques” (é assim que são conhecidos por lá), “estão a desenvolver um plano sinistro para evitar que as nuvens de chuva cheguem ao Irão, mas esta é uma guerra que venceremos”. Antes de mais nada a expressão “nuvens de chuva” parece-me ótima: “Olha aquela ali!” – “Não aquela não é de chuva, deixa-a ir”. Depois gostava de saber que tipo de aviões os americanos usam para roubar nuvens. E como é que pegam nelas. Não consigo imaginar mas parece-me uma tarefa complicada. No entanto parece-me uma jogada de génio de Barack Obama, que podia perfeitamente em 2 dias rebentar com aquilo tudo, mas assim parece que não está a fazer mal a ninguém, e no fundo está a deixar alguns milhares de pessoas ali expostos ao sol, sujeitos a morrer com cancro da pele, dia após dia. Assim sendo penso que as Nações Unidas têm que organizar uma reunião de emergência para por cobro a isto, que esta situação não pode continuar assim… E já agora podem abordar também o roubo dos Himalaias, das Cataratas de Vitória e do deserto do Saara… ninguém me tira da cabeça que aquilo ficava tudo em Massamá…

MAHMUD AHMADINEJAD - candidato número 4 ao prémio - TU BATES MAL MAN
(se queres votar neste candidato é só ligares para aquele número dos outros que já não sei e marcar 04 no fim... ou então lê só e não faças nada porque no fim quem escolhe o vencedor sou eu de qualquer maneira...)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mortos só fora do SmartPhone




E agora é que o programa de Iva Domigues com a bruxa foi por água abaixo… As tecnologias ultrapassaram a verdadeira arte da bruxaria, e isso entristece-me. Como é óbvio refiro-me a uma noticia do “The Sun” que dá conta que funerária britânica Dorset (e é bonito ver que também há quem pense em evolução tecnológica para os defuntos), criou um sistema QR (quick response, ou seja, resposta rápida, algo que os médicos que trataram dos malfadados possivelmente não tiveram), baseada num sistema em que cada lápide possui um chip (já faziam falta campas destas), que permite aos portadores de um dispositivo de Internet móvel, aceder à vida passada do falecido. Explicando: Pela módica quantia de 378 euros (que não é nada para quem quer ter uma última morada XPTO), a Dorset cria uma biografia do vosso ente-querido e coloca na Internet, apenas disponível para quem tiver o sistema QR. O objetivo, segundo os responsáveis, é preservar a memória dos indivíduos que já partiram desta para melhor (ou pior, depende, mas agora já podem ligar e perguntar). Porque segundo Stephen Nimmo, responsável por esta vanguardista ideia, as pessoas de vez em quando andam a passear pelos cemitérios (e se este não é um sitio agradável para se passear não sei qual será), e querem saber quem é determinada pessoa, e não podiam (agora podem graças a este brilhante criador). Eu confesso que isto me ajudará muito. Quantas vezes não andava eu a passear pelo cemitério, e passava juntos às lápides e pensava: “Hum… quem será esta senhora? Tudo bem, sei o nome dela, a sua data de nascimento e falecimento, mas quem será ela? O que fazia? Quantos filhos tinha? Como gostava do bife?” E não obtinha respostas, o que me irritava profundamente. Vai daí à falta de dispositivo móvel que me auxiliasse nas minhas inquietações, tinha que ir para casa a correr, enviar um mail à bruxa da TVI, candidatar-me ao programa, mas nunca fui chamado para tal espetáculo. Agora percebo porquê. O número de pessoas com as mesmas questões que eu, deve ser enorme. Enfim, mais uma vez vale-nos a tecnologia, eu como gosto de estar um passo à frente estou a pensar numa rede social baseada no mesmo propósito… pode ser que resulte.

Obter mais sexo: manual de instruções




Querem informações preciosas? Informações que podem mudar a vossa vida? Então prestem atenção no que o TIOrias tem para vos dizer (coisa que aliás deveriam fazer sempre), e preparem-se para sair de casa, porque depois disto vão ter que correr para a Moviflor (por isso não vale a pena tomarem banho porque chegarão lá todos transpirados de qualquer maneira). Antes de mais nada aviso que a base cientifica para tudo o que aqui será explanado é um estudo da loja de produtos on-line Littlewoods, portanto quem não acreditar nestes consagrados estudiosos pode desde já fechar o artigo (a sério não o faça que isto é importante). E é importante, no campo sexual como é óbvio (quando eu começo com uma introdução deste tipo, a dar extrema valorização ao que vou dizer normalmente é para falar de copulação). E de que maneira podem conseguir mais sexo sem terem que recorrer a duas suecas sem o conhecimento da vossa parceira/o (a única coisa sueca que no caso vos pode dar uma preciosa ajuda é o IKEA). “Conseguir mais sexo? Onde?” Estão certamente já todos a pensar. “Será que tenho que virar o verdadeiro macho latino? Como o faço?” Não, nada disso, antes pelo contrário, curiosamente tudo parte de um conceito bastante amaricado: a decoração de interiores! É verdade, se usarem a vossa mão mais assiduamente para decorar a casa, ajuda a que a usem menos vezes para fazer outra. E vamos começar por um ponto muito importante: a cor dos lençóis! Aquilo é muito mais que um pano que separa as vossas partes bardajentas (e temo que tenha acabado de inventar uma palavra) do colchão. Aquilo é ao que nós os “jabardos”, costumamos chamar de: chamariz. No fundo é como ir à pesca. E pelos vistos, e segundo este estudo, é muito mais fácil por o peixe a comer a minhoca se as águas forem violetas. Quem usa lençóis vileta pratica o coito 3,5 vezes por semana, caso esta cor esteja esgotada podem sempre optar pelos vermelhos ou pelos azuis celeste (mas não esperem mais que 3,2 e 3,1 vezes por semana respetivamente. Se querem 3,5 têm que esperar pelos violeta, que receio bem estejam já todos esgotados). Mas não é apenas a cor dos lençóis que causa excitação. Não, nada disso. Tudo isto é uma ciência e os pormenores têm que ser bem trabalhados. E assim sendo é preciso ter em conta a textura dos lençóis. Para quem quiser ser um animal na cama, nada melhor do que seda! Seda oferece uma média aos seus utilizadores de 4,25 copulações por semana, deixando o segundo colocado, o algodão, a 1,5 pontos (2,72). A julgar por estes números quem tiver lençóis de seda nem precisa de um parceiro, só ele e os lençóis já fazem a festa. Contudo deixem-me adverte-los para o seguinte: se usarem roupa de poliéster na cama segundo este estudo a probabilidade de acabarem a bater à punheta é bastante grande, sendo assim, esqueçam as fibras industriais quando forem dormir. Para terminar, um último conselho: pintem as paredes de lilás. Segundo estes verdadeiros génios é a cor que mais cocegas faz nos órgãos sexuais quer do homem quer da mulher (esta última frase era digna de aparecer no cartaz cultural). Conclusão: se usam lençóis de seda violeta no vosso quarto com as paredes caiadas de lilás, este texto não é para vocês. Fazem tanto sexo que nem devem ter tempo para comer quanto mais para ler o blog do TIOrias…

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ser vegetariano: um dilema moral




Tenho coisas para dizer (denominador comum que todos os textos neste blog “O TIOrias tem algo para dizer”, e depois vai-se a ver e só diz merda), e desta vez é sobre vegetarianos. Ora bem, antes de mais nada parece-me claro que estamos a falar de gente que não sabe ir à caça. Esta é uma filosofia que presumo tenha principiado no tempo dos povos recolectores, pois todas as filosofias têm raízes ancestrais (menos a filosofia tunning que só fez sentido começar a existir quando foram inventados os carrinhos de choque), e isto foi alguém que nesse tempo não sabia como espetar uma seta no lombo de um rinoceronte e então só comia fruta e vegetal. E o pessoal dizia “Eh ó Alcino tu só comes amoras e rosmaninho, pá?”, e o Alcino do alto da sua moralidade respondia: “Sou vegetariano! E o que eu não dava para viver daqui a 23 mil anos para poder ir à festa do Avante!”. Porque parece-me claro que quem já provou uma folha de couve e uma posta à Mirandesa só pode não saber caçar para optar pela couve (eu já provei ambas, escolho a posta, porque sei caçar. Normalmente no talho do Pingo Doce. Onde compro sempre 20, 15 euros de carne, só para poder pagar com cartão). Mas eu nem quero entrar muito por aí. Eu não sou vegetariano, porque me nego a ser atroz e insensível. A planta é um ser vivo, como nós, tem sentimentos, como nós, gosta de parecer bonita, como a Margarida Rebelo Pinto, portanto parece-me claro que ir lá e cortar-lhe um bocado é magoa-la. Quando passo num campo, e isso agora em Setembro vesse muito, e olho todas aquelas pessoas, de volta das ramadas, ali com a tesoura: “truz”, “truz”, “truz”, a cortar vago por vago, com aquela expressão que só reflete malvadez, como se tivessem ódio na alma enquanto o fazem, e privam a ramada de uma parte de si, parte-me o coração, deixa-me triste e a pensar “que vai ser daquela ramada agora?”. Ainda outro dia estava a ver uma corrida de touros e nem me consegui concentrar na última lide porque só me vinha a cabeça o sofrimento daquelas vides que vi serem estrupadas nessa tarde em Santa Marta de Penaguião. Aquilo não se faz é desumano. Um caçador, por exemplo, manda dois balázios num coelho e acaba logo ali com o seu sofrimento, um agricultor não, arranca parte por parte, privando as laranjeiras dos seus rebentos. Era a mesma coisa que um caçador entrar na toca de um coelho e lhe tirar as crias, uma por uma, enquanto as ia degolando em frente da indefesa progenitora. Isto pode até ser considerado um comportamento psicopático. Por isso quando virem alguém na rua a comer uma maçã, tenham cuidado com essa pessoa. Nunca se sabe o que podem esperar dali. Está na altura da Disney fazer um filme com uma senhora que pretende arrancar a casca a 101 laranjas para fazer um casaco, vá lá… cor de laranja. E basicamente é isto. E agora desculpem mas tenho que ir arrancar os olhos a um gato para o enterrar vivo no quintal… é que comi uma alface e esta imprudência demoníaca só pode ser retirada de dentro de mim com magia negra…

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Andar à marrada nas paredes




Conhecem aquelas pessoas que vão a pé a Santiago de Compostela? Ou aquelas que mesmo não indo a pé, fazem uma viagem de carro ou uma excursão na “camionete” (as pessoas das excursões não andam de autocarro, andam de camionete) de algumas horas, com dois ou três taparueres de bolinhos de bacalhau? Pois bem, é dessas pessoas que vos quero falar. Estamos a falar de gente que percorre (e tendo como ponto de referência a cidade do Porto) 230km para ir a Espanha mandar uma cabeçada numa parede. Quem diz uma diz duas ou três, consoante a maleita que os afeta. O problema não é a cidade em si, que até é de uma beleza de salutar. É a parede. Porque é que as pessoas mandam uma marrada naquele muro? Acho que ninguém sabe. Parece-me claro que um dia um padre caiu, bateu lá com a testa e os restantes peregrinos acharam aquilo bonito e então agora fazem fila para darem uma também. E acho que seria de louvar se a diocese desta cidade, capital da Galiza, desse pelo menos esta explicação àquelas pessoas que percorrem mais de 2 centenas de quilómetros. Se fossem de lá de perto podiam mandar com a cabeça onde lhes apetecesse, agora assim, uma pessoa andar mais de duas horas de carro e depois sujeitar-se a aleijar-se não me parece bonito. Mas isto não é o pior. Pois bem, o que é que é o pior? O pior são os Judeus. Por exemplo, um Alemão judeu (dos que sobraram) que queira ir ao seu local sagrado, ou seja, Jerusalém, tem que fazer uma viagem de mais de 1 milhar de quilómetros, e não é brincadeira nenhuma, o voo mais barato que consegui encontrar de Berlim para Telavive foi a 636 euros (e se isto não é trabalho de investigação jornalística não sei o que é…), e depois de despender todo este tempo, todo este dinheiro, chegados lá, o que é que eles fazem? Mandam com a cabeça numa parede! E é aqui que começo a perceber que a profissão mais sagrada do mundo é… a de assentador de tijolos! Tudo que for tijolo ao alto, e já tenha passado por lá o profeta não sei das quantas, serve para andar à marrada e extrair os pecados. Tenho a certeza que os Hindus têm lá para a Índia uma parede para andar à cabeçada. Os Muçulmanos não fazem outra coisa, paredes, chão, tecto, o que eles querem é um sítio para bater com a testa. E os Anglicanos também, que o Elton John não gosta de ficar atrás. Todas as religiões têm paredes. Isso é para mim já ponto assente. O que me deixa a pensar se Tom Cruise, acérrimo defensor da sua religião, que já lhe custou 1 divórcio e 4 milhões de euros, percorrerá pelo menos uma vez por mês a estrada 140EB, na sua distância de 4244Km (saber isto mais que trabalho jornalístico é não ter mais que fazer), para ir de Los Angeles a Washington mandar duas ou três cabeçadas nos muros da sede da NASA. Aposto que ele faz isto, é melhor que ficar em casa a bater uma enquanto vê o “Dawson´s Creek”. Por fim apenas avisar que na páscoa o padre da minha paróquia deixou fugir um bocadinho de água benta para cima da minha parede da sala, quem quiser ir lá mandar com a cabeça são 5 euros… quem for a pé ainda ofereço um copo de água… 

Não traías a tua mulher... com o aspirador




Eu tenho um aviso a fazer à comunidade, que ao mesmo tempo é um conselho, em especial para as pessoas do sexo masculino: homens deste planeta, tratem bem as vossas mulheres, façam amor com elas como se fossem princesas, não se esqueçam de dizer que as amam e quando as traírem não sejam estúpidos. Basicamente esta é a premissa inicial. E outra coisa: não brinquem com eletrodomésticos. É verdade. Sei que de certa maneira dizer isto aos “portadores de pila” (e aqui está um novo conceito científico para a palavra “homem”), é bater no ceguinho, porque poucos são aqueles que gostam de brincar com eletrodomésticos (a única coisa que os homens gostam de brincar e se pode comprar na Worten é a televisão e a PlayStation), mas ainda assim aqui fica o aviso. E tudo isto graças ao senhor Richard Anthony que embaraçou toda a espécie masculina por ser burro (quem é burro é burro não me parece se quer apropriado andar à procura de outro adjetivo). E traiu a sua mulher! E não é aqui que ele é burro, burro é agora: e ela descobriu. Pois bem, este lerdo (o pesquisador de sinónimos do Microsoft Word é ótimo) cometeu adultério, mas deixou as cuecas da amante dentro do aspirador. Até aqui tudo bem, coisas que acontecem. Mas depois esqueceu-se de as tirar. Ora, quando a sua esposa, a amável senhora Melissa Smeaton pegou no aparelho, para limpar a casa, ou fazer amor selvaticamente com um queniano (a finalidade já não sei), este não funcionava (normalmente acontece com os aspiradores quando têm cuecas dentro). Como qualquer mulher faz nestas situações, quando não funciona, leva-se para arranjar. E na loja de reparações, escusado será dizer que o diagnóstico foi rápido: o aspirador sofria de uma “cuecalite”. Como qualquer aspirador que sofre desta patologia, este foi sujeito a uma rápida intervenção cirúrgica, e o tumor foi removido. Acontece que a senhora Melissa não reconheceu aquele belo exemplar de roupa interior e começou a desconfiar. Chegada a casa confrontou Richard com aquilo, e depois de ter tentado negar, o homem, como qualquer outro homem que faz amor com aspiradores, acabou por fraquejar e admitir a traição. A esposa pediu divórcio e expulsou-o de casa (presumo que o eletrodoméstico o tenha acompanhado), e agora vive feliz e contente sem o marido adultero em casa, mas em contrapartida, digo eu, numa casa imunda de pó. Moral da história: Quando quiserem trair as vossas amadas esposas/namoradas levem-nas para um hotel. Se estiverem numa de fantasiar com as senhoras da ConforLimpa, e pretenderem fazer uma coisa a três com a vossa amante e uma máquina de lavar louça, ou outra maquinaria eletrónica qualquer, fechem-se dentro da Rádio Popular, deixam os seguranças sair e divirtam-se. Agora com os de lá de casa não, conheço mais que um casal que já se divorciaram por deixarem preservativos usados dentro da Bimby… (“Ai que nojo!”, pensam alguns… é verdade aquilo com peixe anda escapa, agora com carne, nem me falem nisso…)

Ouro que vale... vacas!




Uma notícia do jornal Sul-Africano “Beeld”, dá conta que os atletas do país, medalhados com ouro nos jogos olímpicos de Londres, receberam esta semana o seu prémio por ter conseguido tal feito. E o prémio não podia ser melhor: uma vaca. Quando me refiro a vaca, refiro-me obviamente ao animal, não aos prémios que Bruno Paixão tinha o hábito de receber por executar eximiamente o seu trabalho, no Vila Galé da cidade do Porto, só para que fiquemos esclarecidos. Mas não falamos de um bovino qualquer que algum produtor escolhe e oferece aos atletas, estes têm o direito de ir à ganadaria (uma ganadaria tem vacas ou só touros? Pois não sei, mas também não estou preocupado), e escolher o animal que bem entenderem. Ora é o seguinte, a África do Sul saiu de Londres com 3 medalhas de ouro. Até aqui nada de grave para os produtores, mas qual é o problema? O problema é que das 3, 2 foram nas competições de remo, e ambas conquistadas por duas duplas diferentes: Sizwe Mdlovu (e se este senhor não saia de Londres de ouro, mais ninguém saia) e Mattew Brittain, e a dupla James Thompson e John Smith. Fazendo as contas, são logo 5 vacas. Mas até aqui os atletas são esquisitos. Se aos primeiros dois lhes bastou escolher um bezerro para cada um e negócio fechado, os últimos escolheram receber a sua vaca já trinchada: bifes frescos e carne seca. São pobre e mal-agradecidos. Dão-lhes o estupor do bovino, recompensa mais que suficiente para 4 anos de treino e preparação, e ainda o pedem cortado às postas. Há gente que realmente tem uma desfaçatez imensa. É que segundo o jornal, cada um destes portentos do reino animal vale 700 euros. São menos de dois meses de salário mínimo (que visto bem não é assim tão elevado), em Portugal a coroar 48 meses de trabalho para o evento desportivo mais importante do mundo, e era aqui que eu escolhia um boi só para lhe poder espetar com os cornos no rabo do presidente do Comité Olímpico Sul-Africano. Parece-me bem é que nós extrapolemos isto para Portugal, porque de facto poupa-se muito dinheiro: Uma saca de alheiras para o Emanuel Silva e outra para o Fernando Pimenta e estava a festa feita. Micheal Phelps já protestou junto dos criadores de Bovinos do Novo México, pedindo igual recompensa, trocando as medalhas de ouro por vacas, basta-lhe comprar uma loja e pode abrir um McDonalds…